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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Deus quer algo de mim e de você!-Alexandre Soledade

18 de Dezembro- DOMINGO - Evangelho - Mt 1,18-24


Bom dia!
Uma amiga minha diz que Deus usa dos anjos para nos nortear, mas nossa vida diária e os fatos que já nos aconteceram nela, principalmente nas relações sociais que temos e tivemos, fazem a gente duvidar constantemente. É o tal do pé atrás!
Deus quer algo de mim e de você! Tenha certeza disso!
Assim como o anúncio do nascimento de Jesus foi uma surpresa para Maria e José, o de João Batista também foi. Zacarias já tinha seus anos avançados, tinha o respeito da comunidade, seus preceitos e suas crenças. Não é surpresa alguém com tamanha experiência não acreditar no que dizia aquele anjo. Temos convívios com pessoas e elas metem. É normal do ser humano duvidar.
Benjamin Franklin dizia que “a tragédia da vida é que nos tornamos velhos cedo demais e sábios tarde demais.”. Se fossemos sábios, ou aceitássemos a sabedoria mais cedo não ficaríamos mudos aos olhos do mundo como Zacarias ficou. Padre Jonas diz em uma música que “tarde te encontrei” como reconhecimento que deveria ter começado mais cedo seu trabalho com a plena vitalidade da juventude.
(…) e meu coração alegrou-se nela. Meus pés andaram por caminho reto: desde a minha juventude tenho procurado encontrá-la. (Eclesiástico 51,20)
Como citei acima, em virtude de nossas relações sociais criamos “pés atrás” quanto a muitas coisas, sendo assim podemos dizer que somos, de certa forma, produto do meio que estamos ou fomos inseridos. Esse meio tem muita influencia inclusive sobre como enfrentamos os problemas mais corriqueiros como os mais difíceis.
O povo esperava a muito tempo pela vinda do messias tão prometido e a opressão imposta pelos conquistadores ao longo dos anos, nesse caso os romanos, facilitava uma cultura de descrença coletiva. Esse dia então chega com o anúncio da vinda daquele que aplainaria os caminhos do messias.
Um sacerdote ancião, inserido num povo amedrontado, oprimido e de fé fragilizada recebe a noticia que sua esposa estéril daria a luz a um filho. Muitos porém podem questionar a falta de fé de Zacarias, mas e a nossa fé como anda? Coisas e fatos bem mais simples deixam ou deixaram de acontecer, pois não passam ou passaram pela nossa razão.
Quantos anjos Deus pôs em nossas vidas e também, por medo ou descrença, duvidamos?
A mulher que era estéril que dá a luz é um fato extraordinário provocado pela mão de Deus, aí poderíamos nos perguntar: Deus fez isso para provar seu poder, provando assim para o descrente Zacarias que podia fazê-lo? Não! Alguma vez já se perguntou da fé de Isabel?
Zacarias era sim um homem bom e honesto, mas como qualquer pessoa vacilou por um instante. Recordo José, que precisou ser alertado em sonho que tudo aquilo que Maria dizia era verdade. O mundo nos ensina a sermos descrentes e a forma que nos relacionamos neste mundo nos faz credenciam como capazes ou não.
Se não temos sucesso profissional e financeiro temos mania de dizer que não somos tão bons como aqueles que têm. Se minhas decisões me levaram a ter dívidas impagáveis ou que impeçam meu crescimento, não são frutos da minha suposta falta de inteligência, mas talvez da minha capacidade de não crer que poderia fazer.
Por mais que o meio que nos cerca nos ofereça motivos para desacreditar, preciso vencer o mau prognóstico, às vezes até oriundo dos nossos familiares, é continuar acreditando, pois nossa capacidade vem de Deus.
“(…) É por Cristo que temos tal confiança perante Deus. Por nós mesmos, não somos capazes de pôr a nosso crédito qualquer coisa como vinda de nós; A NOSSA CAPACIDADE VEM DE DEUS…“. (II Coríntios 3, 4-5)
Se entendermos e acreditarmos que tudo é possível e nossa capacidade vai além de nossa fé, faremos o impossível.
Por fim reflita:
“Devemos navegar algumas vezes a favor do vento e outras contra ele – mas temos de navegar sempre, e não nos deixar levar pelo vento, nem jogar a âncora”. Oliver W. Holmes
Um imenso abraço fraterno.



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