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terça-feira, 14 de março de 2017

--Este teu irmão estava morto e tornou a viver-José Salviano

18 de Março de 2017
Cor: Roxo
Evangelho - Lc 15,1-3.11-32


Naquele tempo:
1Os publicanos e pecadores
aproximavam-se de Jesus para o escutar.
2Os fariseus, porém, e os
mestres da Lei criticavam Jesus.
'Este homem acolhe os pecadores
e faz refeição com eles.'
3Então Jesus contou-lhes esta parábola:
11'Um homem tinha dois filhos.
12O filho mais novo disse ao pai:
'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'.
E o pai dividiu os bens entre eles.
13Poucos dias depois, o filho mais novo
juntou o que era seu
e partiu para um lugar distante.
E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando tinha gasto tudo o que possuía,
houve uma grande fome naquela região,
e ele começou a passar necessidade.
15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar,
que o mandou para seu campo cuidar dos porcos.
16O rapaz queria matar a fome
com a comida que os porcos comiam,
mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse:
'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura,
e eu aqui, morrendo de fome.
18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe:
`Pai, pequei contra Deus e contra ti;
19já não mereço ser chamado teu filho.
Trata-me como a um dos teus empregados'.
20Então ele partiu e voltou para seu pai.
Quando ainda estava longe, seu pai o avistou
e sentiu compaixão.
Correu-lhe ao encontro, abraçou-o,
e cobriu-o de beijos.
21O filho, então, lhe disse:
'Pai, pequei contra Deus e contra ti.
Já não mereço ser chamado teu filho'.
22Mas o pai disse aos empregados:
`Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho.
E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés.
23Trazei um novilho gordo e matai-o.
Vamos fazer um banquete.
24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver;
estava perdido e foi encontrado'.
E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo.
Ao voltar, já perto de casa,
ouviu música e barulho de dança.
26Então chamou um dos criados
e perguntou o que estava acontecendo.
27O criado respondeu:
`É teu irmão que voltou.
Teu pai matou o novilho gordo,
porque o recuperou com saúde'.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar.
O pai, saindo, insistia com ele.
29Ele, porém, respondeu ao pai:
`Eu trabalho para ti há tantos anos,
jamais desobedeci a qualquer ordem tua.
E tu nunca me deste um cabrito
para eu festejar com meus amigos.
30Quando chegou esse teu filho,
que esbanjou teus bens com prostitutas,
matas para ele o novilho cevado'.
31Então o pai lhe disse:
`Filho, tu estás sempre comigo,
e tudo o que é meu é teu.
32Mas era preciso festejar e alegrar-nos,
porque este teu irmão estava morto e tornou a viver;
estava perdido, e foi encontrado'.'
Palavra da Salvação.(CNBB)

Se você é uma daquelas ou um daqueles que se perdeu no carnaval, que se delirou no mundo dos prazeres, que usou drogas ou bebeu demais, e neste momento está longe da casa do Pai, pense. Reflita sobre a misericórdia de Deus, que é infinita! Volte para Deus, e não queira mais viver sem limites. Pois o resultado disso é um grande estrago em sua própria saúde. Saúde do corpo e da alma!
Volta para Deus através do arrependimento sincero. Procure um sacerdote, e faça uma confissão!
Jesus por meio desta parábola, nos convida a conversão enquanto é tempo. Não fique aí parada, ou parado. Faça alguma coisa pela sua salvação!
Os fariseus se julgavam santos seguidores da Lei, e portanto se mantinham afastados dos pecadores, ou de qualquer um que não pensasse como eles. Por isso ficaram escandalizados ao ver que Jesus comia com os pecadores, se misturando com eles.
        
Para refutar essa atitude mental distorcida daqueles que se julgavam perfeitos porém na verdade estavam longe da perfeição, Jesus preparou uma resposta, inventando de improviso como sempre, uma bela história de arrependimento, conversão e de volta à casa do Pai, para mostrar que aqueles que estão mortos para Deus, precisam voltar a viver, e os que estão perdidos é que precisam ser encontrados!
        
Caríssimas e caríssimos. O filho pródigo sou eu, é você quando achamos que a força da juventude, quando achamos que as nossas amizades ou o dinheiro nos faz tão fortes que podemos dispensar a companhia de Deus, e seguir os caminhos perigosos da vida sem nenhum tipo problema, e quando quebramos a cara, voltamos chorando para Deus que nos recebe de braços abertos.
        
A rebeldia daquele jovem chegou ao ponto de não se importar com a dor que ele causaria aos seus pais, saindo de casa para enfrentar a vida em um lugar desconhecido.

Muitos de nós também já fizemos isso. Quantos jovens de lugares sem perspectivas de vida, deixam a mãe em prantos, para se aventurar em outro país, ou outra cidade mais rica, mais desenvolvida, em busca de melhores condições de vida?  Portugueses que vieram para o Brasil, gente do mundo todo buscam nos Estados Unidos o que não encontraram no seu país, nordestinos e mineiros vêm para São Paulo, e recentemente a onda migratória de africanos e de pessoas do Oriente, que se dirigem para o continente europeu, numa verdadeira invasão.

Porém, aquele jovem conhecido como o filho pródigo, tinha algo mais do que a busca pela sobrevivência. Pois não lhe faltava nada na casa do seu Pai. Nunca tinha passado necessidade. O que ele queria mesmo era botar em prática a sua força jovem, seu espírito de aventura, na ilusão de que não precisava da companhia do seu pai para sobreviver. E foi aí que ele quebrou a cara, chegando a lamentável situação de desejar comer a lavagem dos porcos que ele alimentava na fazenda onde tinha conseguido um emprego meia boca, um subemprego, numa situação pior que os empregados da fazendo do seu pai. E foi por isso que ele caiu na realidade, decidiu voltar para casa, e ser pelo menos um dos empregados na fazenda onde sempre esteve, e era feliz e não sabia.

No início da aventura do filho pródigo foi uma beleza! Ele desgarrou-se das asas do pai, e com muito dinheiro no bolso, não tardou a aparecer os “amigos”, atraídos pela bebida, mulheres, prazeres sem limites e tudo era só alegria.

Aí o dinheiro acabou. Os amigos deram no pé, se afastaram, e ele ficou só, sem dinheiro e sem amigos, indo parar  em uma fazenda cuidando dos porcos. Que porcaria!

Mas a misericórdia do pai o acolhe de novo, para a revolta do seu irmão, o qual havia ficado na fazenda, continuado fiel ao pai. Esse agiu semelhante aos fariseus que não gostaram da atitude de Jesus em acolher os pecadores.

A atitude do irmão mais velho é também muito semelhante a atitude dos paroquianos engajados, estabilizados, as donas da igreja, que não admitem a entrada de outros cristãos que chegam querendo se integrar na comunidade.  Sabemos que as comunidades paroquiais precisam ser prudentes para evitar infiltrações malignas, indevidas, que podem trazer complicações mais tarde. Mas por outro lado precisamos nos espelhar na misericórdia divina, no acolhimento do Pai diante do filho arrependido, e disposto a colaborar na construção do Reino de Deus na Terra, e com a devida prudência, devemos acolher os novos leigos de boa vontade que se nos apresentarem na paróquia.

E foi assim. O filho mais novo surtou e pediu ao pai a sua parte da herança e foi pelo mundo curtir a tudo o que tinha direito, e se deu muito mal.  Enquanto o seu irmão mais velho continuou na companhia do pai, obediente, trabalhando sem diversões, ou alterações na rotina da sua vida.

A nossa trajetória de vida é mais ou menos parecida com a aventura daquele jovem que ficou conhecido como o filho pródigo.

Quando somos pequenos, vivemos com os nossos pais, acreditando em todos os seus ensinamentos e sendo obedientes a eles. Nossa mãe nos ensinou a rezar antes de dormir, e nos falou de um papai do céu ao qual nós dependemos.

Mas eis que chega a adolescência e os nossos amigos dizem que tudo isso é bobagem, que temos de aproveitar a vida e que a rebeldia é a onda da hora, do momento, ou daquela faixa etária.

Na vida adulta temos: emprego, dinheiro, saúde para dar e vender com muita energia, muita força no nosso corpo. Então temos a impressão de que aquele papai do céu foi uma coisa lá da infância e que agora é hora de “botar pra quebrar”, pois somos de “FERRO”, nada nos derruba porque somos invencíveis, imbatíveis, indestrutíveis e a vida é só alegria, e o negócio é APROVEITAR! E Deus fica fora de tudo isso...!

Aí chegou a velhice. Corpo enfraquecido pelas farras, pela bebida, o que se ganha da aposentadoria não dá para o sustento, dói aqui, dói ali, os médicos nos dão remédios da indústria farmacêutica que nos causam mais mal do que bem, tomamos um remédio para um órgão, e danificam outros, e para isso temos de tomar outros remédios, e acabamos com a saúde mal, muito mal por causa dos efeitos colaterais.

O que nos resta é a volta para Deus. Nos arrependemos de tudo como aconteceu com aquele jovem, e voltamos a missa, as orações, e esse Deus de misericórdia infinita nos acolhe de braços abertos, nos perdoa, e até podemos voltar para a casa do Pai, até podemos salvar a nossa alma.

Agora você já imaginou como será a trajetória de vida das crianças de hoje? Daqueles filhos de jovens que já saíram da companhia de Deus? Que não querem saber de Deus, e de religião alguma? Que não ensinam os filhos a rezar?

Caríssimas e caríssimos. É por isso que a nossa participação na construção do Reino de Deus precisa ser mais atuante, mais forte, mais viva, mais dedicada, mais constante, mais, mais...

Vá e faça o mesmo.  Tenha um bom domingo e nunca se desligue do Pai.


Tenha um bom dia. José Salviano.





Um comentário:

  1. Muito bem José Salviano, que comentário espetacular a r
    espeito do filho pródigo. Nota 10. Parabéns. Milton de SantAnna.

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