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quarta-feira, 8 de março de 2017

Jesus e a mulher samaritana

19 de Março- DOMINGO -Evangelho - Jo 4,5-42


Este Evangelho nos traz a belíssima cena do encontro de Jesus com a mulher samaritana, no Poço de Jacó.
Jesus disse à mulher: “Se tu conhecesses do Dom de Deus!” Trata-se da graça de Deus, que é comparada com a água. Quem tem
esse Dom, não tem inimizades e conversa com todos e todas.
Aquela mulher, assim como todos nós, vivia a procura da Água Viva da graça e da felicidade. Mas a procurava em fontes secas. Foi só encontrar-se com Jesus, pronto: Bebeu da Água Viva e ficou plenamente feliz. Ela ficou tão alegre que saiu correndo e foi contar para o povo de sua cidade: “Vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz. Não será ele o Cristo?”
Jesus disse à samaritana: “Se tu conhecesses o Dom de Deus e quem é que te pede: ‘Dá-me de beber’, tu mesma lhe pedirias a ele, e ele te daria água viva... Todo aquele que bebe dessa água nunca mais terá sede. E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna”. Foi isso que aconteceu com a samaritana. Ela “bebeu” da Água Viva e se tornou fonte para o povo de sua cidade.
As pessoas vieram, convidaram Jesus, ele e os Apóstolos ficaram em Sicar dois dias, e no fim de tudo o povo disse à mulher: “Já não é por causa daquilo que contaste que cremos, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo”.
Aí está a descrição da caminhada da nossa conversão: Acreditamos em alguém que nos leva a Cristo. Depois que nos encontramos com Cristo, já a nossa fé não depende mais daquela pessoa que no-la anunciou. Fica apenas uma gratidão a ela.
Nesta quaresma e Campanha da Fraternidade, queremos ser fontes de vida para todos. Escolhe, pois a vida.
Se tu conhecesses do Dom de Deus!
Lamentação semelhante Jesus fez sobre Jerusalém: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas...! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos..., mas não quiseste!” (Lc 13,34).
Meu povo “abandonou a mim, fonte de água viva, e para si preferiu cavar cisternas, cisternas rachadas que não retém a água” (Jr 2,13).
Em outra ocasião, Jesus volta a falar da Água Viva: “Quem bebe desta água, jamais terá sede. E do seu interior jorrarão rios de água viva” (Jo 7,37-39)
“Para quem tiver sede, eu darei de beber da fonte da Água Viva” (Ap 21,6). Este foi o principal presente que Jesus veio trazer para nós, e que recebemos no batismo.
Junto com a samaritana, vamos pedir a Jesus: “Senhor, dá-me dessa água!”
Que Maria Santíssima, a cheia de graça, nos ajude a nunca perdermos a Água Viva da graça que recebemos no batismo. Ainda que percamos todas as outras “águas”, se tivermos a Água Viva, estamos felizes.
Certa vez, um homem estava viajando a pé, numa região deserta, e se perdeu. Depois que tinha bebido toda a água do seu corote, devido ao sol quente, veio a sede. E agora? Onde encontrar água para beber? Ficou preocupado.
Quando já estava quase desfalecendo, viu uma casa velha abandonada. Contornando-a, deparou-se, no fundo, com uma cisterna bem funda. Dava para ele ver a água lá embaixo.
Havia uma bomba a manivela e um cano que descia até a água. Mais que depressa, girou a manivela, mas não veio água.
De repente, ele viu ao lado uma garrafa cheia de água. Mas, grudado nela, havia um bilhete que dizia: “Destarrache a porca do cano e despeje toda esta água nele. Depois gire a manivela, que a água subirá”.
Vendo aquela bomba enferrujada, o homem duvidou. Será que vai sair água mesmo? Não seria melhor eu tomar esta água para matar a minha sede?
Mas logo pensou: E se passar outro por aqui, na mesma situação minha, não vai ter esta água para despejar no cano. E decidiu: Despejou toda a água da garrafa no cano.
Em seguida, foi só girar a manivela, pronto, a água subiu em abundância.
Ele bebeu à vontade, encheu novamente a garrafa, encheu o seu corote e continuou a viagem.
Quem tem a Água Viva da graça, pensa nos outros.
Nós não podemos pensar só em nós mesmos, esquecendo-nos dos outros. Mesmo arriscando, é bom pensar nos outros.
Vamos pedir a Maria Santíssima que interceda junto de Deus por nós, a fim de zelarmos pelas duas águas, a natural e a água viva da graça.



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