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segunda-feira, 6 de março de 2017

--Perdoai e sereis perdoados-José Salviano

13 de Março de 2017
Cor: Roxo
Evangelho - Lc 6,36-38
Perdoai e sereis perdoados.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
36Sede misericordiosos,
como também o vosso Pai é misericordioso.
37Não julgueis e não sereis julgados;
não condeneis e não sereis condenados;
perdoai, e sereis perdoados.
38Dai e vos será dado.
Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante
será colocada no vosso colo;
porque com a mesma medida com que medirdes os outros,
vós também sereis medidos.'
Palavra da Salvação.(CNBB)

Vamos entender hoje, a diferença entre a justiça de Deus e a justiça dos homens. A justiça dos homens é assim: DAR A CADA UM O QUE ELE MERECE, OU O QUE LHE PERTENCE. E nada mais. Porém, geralmente, ao praticar a justiça com as próprias mãos, os homens e as mulheres, vão além do que o outro ou a outra merece. Pois, movidos pela raiva e pelo sentimento de vingança, extrapolam, e até acabam matando o seu adversário, por excesso na hora de praticar a justiça com as próprias mãos. E também, mesmo que essa justiça esteja sendo praticada nos tribunais, nem sempre o pobre recebe a mesma justiça que um rico. Pois ele, o rico, pode contratar os melhores advogados, e como diz o ditado. A CORDA SEMPRE ARREBENTA NO LUGAR MAIS FRACO. E o pobre quase sempre sai na pior, acaba perdendo, sem ter para quem reclamar. O poderoso pode roubar milhões, e muitas vezes não é condenado, ou recebe uma pena muito branda. Pois pode acontecer de ser julgado por um seu colega.
A JUSTIÇA DE DEUS, que é fruto do seu imenso amor, é a justiça que distribui todos os bens naturais para todos: bons e maus. Ele manda a chuva e o sol, não só para os justos, mais também para os injustos. Ele criou os rios, os lagos, os oceanos, as terras férteis, para que TODOS  pudessem usufruir. E não somente para alguns espertos que se adiantaram e pegaram as maiores e melhores partes dos terrenos só para si.
Nós somos especialistas em julgar pessoas, e fatos. Principalmente com a desculpa de que estamos agindo em nome do Evangelho, em nome da verdade, e da justiça. É preciso tomar muito cuidado com nossas atitudes a esse respeito, para que não corramos o risco de nos condenar. Pois, na  verdade nos esquecemos sempre que também somos humanos, e cheios de defeitos. E partimos para o julgamento das pessoas, como se fôssemos juízes universais, como se tivéssemos o direito de condenar as pessoas que estão fazendo coisas erradas.
           
Com a intenção de nos mostrar como perfeitos aos olhos dos demais, muitas vezes concentramos as nossas energias, as nossas conversas em redor do mesmo assunto. Criticar, e  apontar defeitos, com a desculpa de que estamos buscando a correção, em prol de uma administração adequada. 
           
É verdade que Jesus nos ensinou a combater as injustiças, é verdade que precisamos corrigir os erros das pessoas, mas precisamos arrumar um jeito de fazer tudo isso como Jesus o fez. Com muita caridade. Lembrando sempre que  amigo é aquele que vê os nossos defeitos, cita-os para nos corrigir fraternalmente e em seguida nos perdoa.   

Assim como o  limiar da justiça e da vingança , o limite entre o bem e o mal ,  polícia e bandido, estão próximos, a distância entre defender a justiça e julgar com nossos próprios conceitos, é apenas um pulo. Não podemos nos esquecer que também somos seres imperfeitos que cometemos erros uns atrás dos outros, e que não somos melhores que ninguém.
 "Tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão."

Falar mal por falar mal, para nos mostrar melhor, perfeitos, e superiores, não é uma atitude de cristão, mas sim, pelo contrário, estamos mostrando a nossa fraqueza, nossa frustração, nossa inveja, numa atitude de competição desleal, numa atitude de quem não tem competência de ser melhor, e para compensar essa deficiência, procura desvalorizar os demais, principalmente aqueles que são do  mesmo nível que nós.

Cuidado! Quem nos escuta falar mal de uma pessoa pode pensar: ele ou ela também será capaz de falar mal de mim para as pessoas.

Vamos administrar, combater as injustiças e  corrigir fraternalmente, mas não nos esqueçamos da caridade!

Tenha um bom dia. José Salviano.
  


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