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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

A Perigosa Síndrome do Farisaísmo-Diac José da Cruz

QUARTA FEIRA DA 21ª SEMANA DO TC  30/08/2017
1ª Leitura: 1 Tessalonicenses 2,9-13
Salmo: 138   “Senhor, Vós Sabeis Tudo De Mim, Quando Me Sento Ou Levanto”
Evangelho: Mateus 23, 27-32
                                                “A Perigosa Síndrome do Farisaísmo”
A gente olha para os fariseus e os escribas, em seu contexto religioso e ficamos surpresos.
“ Como podem ser tão falsos e incoerentes com aquilo que creem e pregam...”
Em maior ou menor escala, nós cristãos, desde o segundo milênio, temos também a síndrome do farisaísmo, quando não ligamos pensamento e ação, quando não há nenhum vínculo entre Fé e Vida. Não se precisa ir muito longe para encontrar um fariseu. Às vezes o homem ou a mulher que atuam na Pastoral ou no Movimento, e que são um testemunho espetacular de casal que vive bem a sua Fé, na fidelidade ao Evangelho, no amor à Eucaristia e à oração,  e são até solicitados às vezes a darem conselhos a outros casais que têm dificuldades em seu relacionamento. Mas lá um belo dia a “casa cai” e o casal se separa...
O maridão, que era um agente de pastoral firme e exemplar, vai se embora com uma mocinha do grupo de jovens, troca a esposa e filhos por um amor ardente, movido pela paixão. Esta ruptura entre ambos não ocorreu de um dia para outro. Já fazia tempo que a relação ia de mal a pior. Por que não pediram ajuda? Por que não procuraram um sacerdote? Precisavam manter a aparência da fama conquistada na comunidade. Imaginem o casal que ajuda a resolver casos difíceis e faz orações poderosas, admitindo que estão quase se separando, porque não se entendem mais.
Farisaísmo não é “doença” só de leigo. Há membros do clero que há tempo apenas mantém a aparência de vocacionado. Nada sobrou de sua vocação ingênua, baseada em fantasias de endeusamento do seu ego, e que não resistiu à dura realidade do dia a dia como ser padre ou diácono por causa do “status” dentro da própria igreja.
Pregar a Palavra de Deus faz parte da Vida Ministerial, mas a vivência cristã, pautada pela sinceridade, autenticidade de uma fé íntegra, há muito se perdeu, e os seus maus testemunhos falam mais alto que suas belas pregações e em sua vida percorrem os caminhos estranhos, afirmando categoricamente que Deus lhes abriu um novo caminho.
Há farisaísmo nas relações, tanto do clero como entre os leigos, que deveriam ser pautadas pela fraternidade e misericórdia, mas que na verdade são marcadas tristemente pela inveja, ciúmes, disputas e contendas que parecem não ter mais fim. Depois, leigos e clero vão para a Santa Assembleia, ouvir a Santa Palavra, em torno da mesma mesa, demonstrando que tudo está bem, quando na verdade, até ali na Assembleia Litúrgica dão vazão ao egoísmo e ao egocentrismo de ‘Egos’ exaltados.
O farisaísmo nas reuniões de Conselho, de Leigos que querem ser os “Donos da Bola” nos assuntos em pauta; o farisaísmo da guerrinha fria que ainda persiste, entre os defensores de uma Eclesiologia mais tradicional ou Progressista, contra Movimentos de linha pentecostal, dentro da própria Igreja. A guerra se amplia, saindo das discussões do dia a dia, indo para a grande mídia, onde um tenta minimizar o “sucesso” do outro. Estou olhando para a nossa Igreja, mas em todas as Igrejas Cristãs, o farisaísmo calamitoso traz cada vez mais divisões diabólicas.
  Nas realizações ou empreendimentos arquidiocesanos, não se veste a camisa da Unidade e Comunhão com o Bispo, mas se enfileira neste ou naquele grupo, liderado por este ou aquele pensamento. E isso fora as ideologias estranhas que alguns “Iluminados” querem colocar no cristianismo, contrariando a sã doutrina. Todos nós Cristãos, em menor ou maior escala, contribuímos para a conservação desse farisaísmo, quando deixamos de falar a Verdade, quando nos omitimos na comunidade, quando preferimos deixar o barco correr, sem dar a nossa opinião, porque temos medo de magoar este ou aquele, ou quando idolatramos algumas pessoas, colocando-as acima de qualquer suspeita, brigando ou rompendo com toda comunidade por causa dela.
O Papa Francisco tem combatido incansavelmente essa Igreja do estrelismo, do alisamento do ego, que nada mais é do que fruto do farisaísmo presente em nosso meio. Humildemente peçamos perdão! E eu o faço em primeiro lugar...(Diácono José da Cruz – E-mail jotacruz3051@gmail.com) Revisão: Prof. JCBarbosa.




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