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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

“SENHOR, SALVA-ME!”- Olivia Coutinho

 
19º DOMINGO DO TEMPO COMUM!
 
Dia 13 de Agosto de 2017
 
Evangelho de Mt14,22-33
 
 Nesta segunda semana do mês de agosto, mês das vocações, a Igreja nos convida a refletirmos sobre a vocação familiar, dando uma atenção especial aos pais!
Os pais são os representantes de Deus no seio da família, eles são os pilares que dão segurança a esta instituição sagrada, que é o berço de todas as vocações!
Na família, a figura do pai, sempre aparece como ponto de referencia, Deus coloca em suas mãos, o destino e a segurança da família, a eles são conferidas, as maiores responsabilidades.
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, nos coloca em alto mar, enfrentando os mesmos desafios que os primeiros discípulos  tiveram que enfrentar, enquanto faziam a travessia para a outra margem!
A narrativa diz, que depois da multiplicação dos pães, quando Jesus  passou para os discípulos a responsabilidade de alimentar uma multidão, ensinando-os a partilhar, manda-os entrar na barca e atravessarem  para a outra margem, isto é, a irem ao encontro de outros povos.
Podemos dizer que Jesus, já estava preparando os discípulos para caminharem sem a sua presença física! Até então, eles,  eram totalmente dependentes de Jesus, não davam um passo sequer, sem Ele, o que não poderia continuar, afinal, depois da sua volta para o Pai, seriam eles, os responsáveis em dar continuidade a missão de Jesus, a conduzir a sua barca!(Igreja)
Em atendimento a Jesus, os discípulos entram na barca e avançam mar adentro, remando em direção  à outra margem.
Atravessar para a outra margem, foi o primeiro desafio que os discípulos tiveram que enfrentar, e foi nesta travessia, que eles experimentaram as consequências da falta fé.
Jesus mandou que os discípulos fossem à sua frente, mas Ele, não os perdera de vista. Assim como os pais, observam os seus filhos, quando eles dão seus primeiros passos, Jesus  observava os discípulos à distancia,  vê, quando eles  são surpreendidos, por uma tempestade em alto mar. Jesus vê,  e vai ao socorro deles!
“A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas as ondas, pois o vento era contrário.” Podemos tirar vários significados desta narrativa: os ventos contrários, o mar revolto, vem nos falar, das dificuldades que a Igreja e todos os que abraçam a sua vocação, enfrentam pelo o caminho!
Pelas às três horas da manhã, Jesus, veio até os discípulos,  andando sobre  o  mar.” Para os Judeus, o mar era visto como o mal, para nós, “Jesus andando sobre o mar” significa, que Ele está acima de todo o  mal! O mal não tem vez diante de Jesus! Quem está com Jesus, está seguro, não  precisa temer os ventos contrários!
 “Coragem!” “Sou eu.” Jesus vai em direção aos discípulos e eles não o reconhece de imediato, chegando a pensar que se tratasse de um fantasma. Pedro, chegou  ao ponto de pedir uma prova a Jesus: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro,caminhando sobre a água." O que pode acontecer também conosco: não reconhecer Jesus, na pessoa de  seus enviados, naqueles,  que Ele envia, para nos socorrer! 
O medo que se apossou dos discípulos, pode também, apossar de nós, quando não alimentarmos a nossa fé. O medo, que paralisa e que quase afundou Pedro, significar falta de fé!
Fazendo uma reflexão mais  profunda desta passagem,  podemos dizer, que o maior  perigo  que os discípulos correram, não foi, de um naufrágio nas águas do mar,  e sim, do naufrágio na fé! Este sim poderia lhes tirar a vida, os fazendo abandonar a missão!  Perder a fé é perder a vida em plenitude, deste naufrágio, nós não somente devemos temer como também evita-lo, alimentando a nossa na fé no nosso dia a dia.  Antes perder a vida física,  do que perder  a fé!
 “Homem fraco na fé porque duvidaste?” Assim como Pedro vacilou várias vezes na fé, nós também, estamos sujeitos a vacilar, mas o importante é fazer como Pedro: reativar a fé, pedindo socorro a Jesus: "Senhor, salva-me!"
Os discípulos, tiveram muitas dificuldades em atravessar para a outra margem, nós também, temos muitas dificuldades em atravessar os mares impetuosos do nosso interior, como o egoísmo,  para irmos ao encontro do outro! 
Se algum dia, formos surpreendidos pelas ondas do mar revolto da nossa vida, não tenhamos medo, confiemos em Jesus, Ele virá ao nosso socorro, não, da mesma forma que foi ao socorro dos primeiros discípulos, mas Ele virá escondido no coração de alguém, no coração dos seus enviados, pode até ser, no coração  de um desconhecido!
Lembremos: ora, somos socorridos, ora somos os enviados a socorrer.

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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Um comentário:

  1. "Ele virá escondido no coração de alguém, no coração dos seus enviados" Você minha irmã, é uma enviada do Senhor na minha e na vida de todos que acompanham suas reflexões Obrigada! Deus te Abençoe sempre mais. Abraço grande.

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