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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

A CORREÇÃO FRATERNA É UM ATO DE AMOR!-Olívia Coutinho

 
23º DOMINGO DO TEMPO COMUM
 
Dia 10 de Setembro de 2017
 
Evangelho de Mt18,15-20
 
A forma que Deus usa, para corrigir os que erram, não é através do castigo, e sim, através do amor daqueles que não querem ver um irmão se perder, ainda que este irmão tenha lhe feito algum mal.
É compromisso cristão, colaborar para que todos se salvem. Como corresponsável pela a vida do outro, não podemos ignorar, deixar de lado, aquele, que na sua fragilidade, possa ter cometido algum erro, que se não corrigido, pode provocar graves consequências, tanto para ele, quanto para a comunidade a qual ele pertence.
Nossas comunidades, não podem ser como um aglomerado de pessoas, onde cada um,  pode fazer o que quiser, onde  ninguém se interessa pelo o bem do outro, e sim  uma comunidade de irmãos, que por comungar da mesma verdade, todos caminham juntos, amando-se mutuamente, exercitando sempre o perdão.
Todos nós, membros de uma comunidade, temos necessidade de correção, pois não somos perfeitos, não somos isentos de erros.
A correção fraterna é um ato de caridade, difícil de praticar, mas vale a pena  exercitá-la, afinal, podemos salvar um irmão, proporcionar a ele, a oportunidade de reparar o seu erro, de reconciliar com a pessoa que ele ofendeu e simultaneamente com Deus.
A correção fraterna, a que Jesus se refere, dever ser sempre um ato de amor e nunca de autoridade e condenação.
O que concorre para o êxito de uma correção fraterna, é a nossa postura, diante à aquele errou, postura que nunca deve ser, como de um juiz, e sim, de alguém, que quer o seu bem.  
As orientações que Jesus nos passa, no Evangelho de hoje, nos indica alguns passos  que devemos dar, no sentido de resgatar aquele, que por causa de algum erro, esteja se desviando do caminho.  São procedimentos um tanto difícil, mas imprescindíveis, tanto para a salvação dele, quanto para a nossa.
“Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão.” O diálogo, deve ser sempre o  primeiro passo, muitas questões se resolvem, através do diálogo, pois dependendo do que ouvimos, podemos, com mais serenidade,  perceber que  pode ter sido um mal entendido, ou um ato impensado do ofensor.  
“Se ele não te ouvir, toma consigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas.” Este passo, é muito importante, pois o  discernimento a dois, ou mais pessoas, pode  nos convencer, de que o fato, não tenha sido  tão grave como víamos, e que vale a pena, manter o convívio com aquela pessoa, pois com o passar do tempo, ela mesmo pode perceber seu erro e se corrigir.
Temos que ter muito cuidado com essas situações delicadas, pois nem sempre somos justos, somos às vezes, influenciados por vários fatores, como a simpatia, a antipatia, por isto, é importante,  consultar discretamente, outras pessoas, a respeito do ocorrido.
 “Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja”. Dizer a Igreja, é como se dizer: agora, vai  depender dele com Deus, pois, humanamente, foi feito tudo o que podia ser feito, só nos resta rezar por ele.
“Tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu”. Tudo que os apóstolos, hoje, a Igreja (sacerdotes)  decidirem a respeito de situações delicadas como esta, será aceito por Deus (Jo20,23) que concedeu a eles, (hoje sacerdotes) o poder de  perdoar ou não pecados. 
O grande problema, em se tratando de correção fraterna, é que muitos de nós, invertemos a ordem dos  passos que nos fora apresentados por Jesus, começando pelo último passo, que é comentar  com os outros, antes de falar com a  pessoa que errou, em particular.
“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles”. Quando  Jesus se faz presente, no meio da  pessoas que buscam soluções para determinadas situações, podemos ter certeza: tudo se resolve, tudo tem  um final feliz!
Como seguidores de Jesus, não podemos desistir do outro em hipótese alguma, e  nem ficar assistindo passivamente a sua ruína, se podemos fazer algo em seu favor! É nossa responsabilidade  cuidar deste bem tão precioso para Deus: a vida humana.
Não podemos esquecer: é na relação humano com humano, que a vida Divina entra em nós!  
Quanto mais humanos, mais divinizados somos.
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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3 comentários:

  1. Sábias palavras, louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!

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  2. Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.

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  3. Que maravilhoso....muito claro e objetivo. Esta página me ajuda muito em minhas celebrações...Obrigada.

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