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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

NO REINO DE DEUS TODOS TÊM DIREITOS IGUAIS. Olivia Coutinho

 
25º DOMINGO DO TEMPO COMUM
 
Dia 24 de Setembro de 2017
 
Evangelho de Mt20,1-16a    
 
Neste domingo, comemoramos o dia Nacional da Bíblia, o Livro Sagrado!
Quando fechada, a bíblia é um livro comum, mas quando aberta, ela se torna o livro da vida, a bússola que nos orienta que norteia a nossa vida!
Numa comunidade cristã, que alimenta a sua intimidade com a Bíblia, sempre haverá inovação, avanços significativos, tanto na catequese, quanto na liturgia, como também, no cotidiano das pessoas, que através de um conhecimento mais  profundo da palavra de Deus, vão conhecendo melhor Jesus, fazendo de  suas vidas, uma oferta de amor!
A palavra de Deus é fonte de vida, se não nos inundarmos desta fonte, dando vida a esta palavra, através de nossas ações, ela cairá no vazio, não frutificará no mundo através de nós! Quando embebedamos desta fonte de vida, vamos, nos tornando, não somente ouvintes da palavra de Deus, mas principalmente, anunciadores desta palavra, com o nosso testemunho de vida!
De nada adianta, fazermos uma leitura superficial da Bíblia, memorizar  versículos isoladamente, sem aprofundar no contexto, não vamos absorver a mensagem que o texto que nos passar. É  preciso meditar as palavras contidas neste Livro da vida, deixar penetrar em nossas veias, a seiva que vem das profundezas de suas raízes, só assim, vamos poder de fato, compreender a palavra de Deus e coloca-la em prática.
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, vem nos falar, através de uma longa parábola, da incomparável generosidade do Pai, do seu amor igualitário para com todos!
 Nesta parábola, o patrão simboliza o Pai, a Vinha, o Reino de Deus, e os trabalhadores contratados pelo o patrão, somos nós.
Certamente, o que levou Jesus a contar esta parábola, tenha sido o ciúme dos discípulos, que não aceitavam o seu acolhimento aos pagãos. Os primeiros seguidores de Jesus, tinham muitas dificuldades, em aceitar os pagãos  em pé de igualdade com eles, diante de Jesus. 
Não somente os discípulos, como também, os judeus, que passaram a seguir Jesus, sentiam-se incomodados, vendo Jesus, acolher os pagãos. 
Por terem  sidos escolhidos como os primeiros  a receberem a Boa Nova do Reino, o povo judeu, queria privilégios, não se dando conta, de que ser os primeiros a receber Jesus, não significava privilegio, e sim,  maior responsabilidade, pois seria,  a partir deles, que  Jesus, o Messias, ficaria conhecido no mundo inteiro.
Excluídos  pelos os judeus, os pagãos,  povo estrangeiro, encontravam muitas dificuldades para chegar até  Jesus, pois os discípulos, querendo reter Jesus só para si,  dificultavam esta  proximidade.
É bom lembrarmos: os maiores testemunhos de fé, partiram deste povo, os pagãos, como a  mulher Cananéia, o soldado romano e tantos ouros.  
Este povo excluído, sem identidade, representa os últimos a conhecerem a proposta de Jesus, mas os primeiros a aceita-la de fato.  Na parábola, estes, são simbolizados pelos os últimos a serem contratados para trabalhar na vinha, e  são classificados por Jesus, como os primeiros.
Esta parábola chama a nossa atenção, sobre a importância da igualdade entre irmãos! Ninguém deve se considerar maior, com mais direito do que o outro, pois para Deus, todos são iguais, Deus ama todos por igual, independente do seu credo, da sua nacionalidade, da sua condição social.
A parábola deixa clara, a diferença entra a justiça de Deus, e a justiça dos homens. No Reino de Deus, todos têm os mesmos direitos, independente do tempo de serviços prestados!
Como operários mais antigos da vinha do Senhor, não temos o direito de reivindicar privilégios, pelo o contrário, devemos acolher com carinho, os novos trabalhadores que vão se somando a nós, e a tantos outros no cultivo da vinha!
Todos nós, somos convidados a trabalhar na Vinha do Senhor, uns acolhe este chamado no alvorecer de sua vida, isto é, no auge da sua juventude, outros, já mais maduros, e outros ainda,  na idade avançada.
O importante para o dono da vinha, (Deus) não é quando  acontece a sua adesão, e sim a resposta que se dá ao seu chamado, que pode ser nos últimos momentos de sua vida.  
No Reino de Deus, todos têm os mesmos direitos, independente do tempo de sua adesão.  
 Como operários mais antigos da vinha do Senhor, não temos o direito a privilégios, pelo o contrário, devemos privilegiar os novos trabalhadores,  acolhendo-os  com carinho.
 Muitos irmãos, muito a oferecer, mais ainda vagueiam por aí, ao invés de barreira, sejamos caminho, para que estes irmãos, encontrem  trabalho na vinha do Senhor, onde todos tem salário justo, e ninguém é demitido, onde a recompensa, é igual para todos: um lugar reservado na casa do Pai!
Para Deus, o que é creditado a nosso favor, não é o tempo trabalhada,  e sim, o amor que colocamos naquilo que fazemos, afinal, tudo que temos, tudo que somos, nos foi dado por Ele! 
Nunca esqueçamos: Deus é um Pai amoroso, Ele está sempre pronto para nos acolher, sem considerar o nosso tempo de "casa" isto é, o tempo da nossa adesão a sua proposta de vida nova, anunciada por Jesus!
 A Salvação é graça de Deus, não a alcançaremos por nossos méritos, e sim, pela a sua misericórdia! 
Onde se cultiva o amor fraternal, não há concorrência, não há inveja, ciúme, pois existe igualdade, um querer bem a todos!
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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