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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

-A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS-José Salviano

32º DOMINGO DO TEMPO COMUM
12 de Novembro de 2017
Cor: Verde
Evangelho - Mt 25,1-13
-A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS-José Salviano

Naquele tempo,
disse Jesus, a seus discípulos, esta parábola:
1'O Reino dos Céus é como a história das dez jovens
que pegaram suas lâmpadas de óleo
e saíram ao encontro do noivo.
2Cinco delas eram imprevidentes,
e as outras cinco eram previdentes.
3As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas,
mas não levaram óleo consigo.
4As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo
junto com as lâmpadas.
5O noivo estava demorando
e todas elas acabaram cochilando e dormindo.
6No meio da noite, ouviu-se um grito:
`O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!'
7Então as dez jovens se levantaram
e prepararam as lâmpadas.
8As imprevidentes disseram às previdentes:
`Dai-nos um pouco de óleo,
porque nossas lâmpadas estão se apagando.'
9As previdentes responderam:
`De modo nenhum,
porque o óleo pode ser insuficiente
para nós e para vós.
É melhor irdes comprar aos vendedores'.
10Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou,
e as que estavam preparadas
entraram com ele para a festa de casamento.
E a porta se fechou.
11Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram:
`Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!'
12Ele, porém, respondeu:
`Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!'
13Portanto, ficai vigiando,
pois não sabeis qual será o dia, nem a hora.
Palavra da Salvação.

...e chegaram também as outras jovens e disseram: Senhor! Senhor! Abre-nos a porta! 
Ele, porém, respondeu: Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!

Você já imaginou, depois de tanto nos empenharmos na construção do Reino de Deus, um dia ouvir essas duras palavras da boca de Jesus?

Por isso, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora.
Na parábola das dez virgens, Jesus nos adverte para o perigo de não estarmos preparados, em estado de graça, quando a nossa morte chegar.
Jesus nos veio do Pai, e primeiro provou sua divindade através dos milagres, depois nos ensinou tudo o que tínhamos de fazer e evitar, para um dia nos livrar condenação e merecer a vida eterna.
Ele nos deixou a Igreja com os sacerdotes para nos perdoar, deixou-nos a Eucaristia para nos alimentar com o seu corpo e o seu sangue a fim de que tivéssemos forças o suficiente para vencer toda inclinação para o mal. Essa foi a missão de Jesus: De nos ensinar como deveríamos nos preparar para que um dia merecêssemos a vida eterna.   
Nós também, semelhante a Jesus, viemos do Pai, e devemos voltar para o Pai. Porém, isso vai depender somente de nós. Nós temos tudo para conseguir voltar para o Pai e desfrutar as maravilhas da glória eterna. Mas será que vamos conseguir? Será que vamos merecer?
Se por um lado Jesus prometeu a quem largar mulher e filhos para evangelizar, cem vezes mais nesta vida e mais a vida eterna, por outro lado Ele disse que os primeiros podem ser os últimos e os últimos serão os primeiros.
Quando meditamos ou pensando na primeira afirmação de Jesus, ficamos com muita tranquilidade, e até podemos pensar que o céu está garantido, por tudo que temos feito pelo Reino dos Céus.
Porém quando nos deparamos com a segunda fala de Jesus, é como entrar em pânico, ao pensar que um dia poderemos ouvir Jesus dizendo: Saia  daqui que não vos conheço... Mas aí nós nos tranquilizamos de novo ao pensar que para Deus nada é impossível. Ao pensar que a sua misericórdia é infinita. Ao  lembrar que a nossa salvação é um presente de Deus, podemos nos acalmar de novo, porém, não devemos nos acomodar.
Roguemos a Jesus que nos ajude a sermos sempre cuidadosos como as  virgens previdentes, e estarmos sempre preparados para o que der e vier, especialmente nas ocasiões de pecado, como por exemplo, em uma viagem. Antes, devemos sempre procurar um padre se não estivermos na paz do Senhor, para uma purificação da nossa alma. Pois numa viagem, são muitos os perigos de morrermos em pecado. Não só em uma situação dessas, mais em todos os dias da nossa vida, devemos estar sempre na amizade com Deus, pois a qualquer momento, podemos ser pegos de surpresa, com a chegada do Senhor!
Cuidado! Não sabemos o dia nem a hora!

Notamos  nesta parábola das moças com as lamparinas, que aparece  o espírito da concorrência entre elas. Também nós concorremos: no esporte e no nosso dia a dia na procura de um emprego, para manter-se no emprego, para conquistar a pessoa amada, etc. Só que precisamos tomar cuidado com a concorrência, pois até certo ponto ela é um processo natural do convívio humano, principalmente nos esportes. Mais depois desse certo ponto, a concorrência poderá ser excludente, e intolerante, e uma grande falta de caridade.
Concorrer, competir, sim. Prejudicar o concorrente para poder vencer a corrida, não.
Em uma corrida de carros, o piloto que estava na segunda posição, de repente, ao ver que o primeiro colocado se acidentou, ele  parou, desistiu da corrida, desistiu da vitória certa,  para salvar a vida do seu rival. Isso é prova de verdadeira caridade!
A vigilância recomendada por Jesus no texto não significa não somente  esperarmos preparados  a vinda futura de Jesus, mas sim percebê-lo já, aqui e agora  presente no meio de nós, no evangelho, nos acontecimentos, nos chamando para evangelizar, para perdoar, para assumir a nossa  religiosidade de um modo autêntico, dando preferência aos pobres e excluídos, e  acolher  de verdade o seu plano de amor e de salvação.
Estar preparado para a partida, para junto de Deus, para o Céu, para a vida eterna, é estar naquele exato momento, em amizade com Deus, ou seja, sem pecados graves.
Portanto, minhas irmãs e meus irmãos, vamos prestar mais atenção nas palavras de Jesus. Procuremos levar uma vida santa. Uma vida sem pecados, uma existência na qual permanecemos no amor de Cristo, em constante oração, em comunhão com Cristo e com os nossos irmãos.
Vivamos todos os momentos da nossa vida como se cada um deles fosse o último momento da nossa vida! Preparados para o que der e vier.



Tenha um bom domingo. José Salviano.


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