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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A voz que sai das nuvens-Helena Serpa


25/02/2018 - II DOMINGO DA QUARESMA - 1ª. Leitura do Gênesis 22,1-2.9a.10-13.15-18 - “as nossas ofertas ao Senhor”

Refletindo com esta passagem e mergulhando nos sentimentos de Abraão nós aprendemos a não ter medo fazer ofertas ao Senhor quando Ele nos motivar a fazer sacrifícios que vão além dos nossos limites pessoais.  Foi confiando na providência de Deus que Abraão obedientemente tomou o seu filho único, Isaac e o levou para que fosse sacrificado, no monte Moriá.  Deus pôs Abraão à prova para que ele mesmo tivesse consciência da sua fidelidade e também da sua confiança na Sua providência e nos Seus planos para a sua vida.  À exemplo de Abraão nós também poderemos refletir que temos recebido de Deus muitas dádivas, mas que na realidade, não somos donos de nada. Um filho é um pedaço de nós, é algo precioso que recebemos das mãos do Pai e nunca conseguimos imaginar que, a qualquer momento, ele possa ser pedido de volta. Ampliando a nossa mente podemos também conceber que tudo o que temos e possuímos de bom é devido a Deus, por conseguinte, “o filho” poderá ser para nós alguma coisa muito especial que Deus já nos presenteou e que nos pede de volta como oferta, a fim de medir a nossa confiança e a nossa fidelidade nos planos que Ele tem para a nossa vida. Deste modo, será bom refletirmos que o Senhor também olha para nós com amor e nos pede que tenhamos confiança Nele a ponto de colocar em Suas mãos os bens mais preciosos que possuímos. Abraão não relutou em atender ao pedido de Deus, pois sabia que Ele era justo e bom e, por isso, não iria lhe pedir nada que não fosse para a sua felicidade. Tudo quanto o Senhor nos pede é em conta de um bem maior. Assim também nós podemos pensar, na certeza de que a nossa obediência e aceitação aos pedidos do Senhor nos trarão bênção e recompensa como aconteceu com Abraão, que por não ter recusado o seu único filho foi aquinhoado com uma descendência numerosa como as estrelas do céu e a areia das praias.   - O que você acha do gesto de Abraão? - Você seria capaz de colocar nas mãos de Deus “aquilo” que é mais precioso para você, mesmo que fosse o seu único filho?  - Se você tiver coragem, faça essa oferta ao Senhor, baseado (a) no exemplo de Abraão  e dê prova a você mesmo (a) do tamanho da sua fé.

Salmo 115,10 15.16-17.18-19 (R. Sl 114,9)

R. Andarei na presença de Deus,
junto a ele na terra dos vivos.


 Mesmo sofrendo e passando pelas dificuldades próprias da nossa caminhada nós devemos ter consciência de que o Senhor também sofre conosco e nos prepara uma vida promissora. Por isso, nós precisamos continuar cumprindo as nossas promessas diante do Senhor e, diante dos homens, ofertar a Deus um sacrifício de louvor. O sacrifício de louvor consiste em dar testemunho do grande amor que Deus tem por nós irradiando este amor a todas as pessoas como prova de que fomos libertos da escravidão do pecado.
 
2ª. Leitura – Rom 8, 31b-34 - “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”

Deus poupou o filho de Abraão, mas não poupou o Seu próprio Filho que se entregou por Amor a nós. Por isso a maior prova de que Ele nos ama é que Ele nos deu o Seu Filho único para nos libertar do pecado e da morte eterna.   O Seu amor por cada um de nós extrapola todas as nossas dificuldades e tem poder para nos fazer ressuscitar nos momentos em que pensamos estar tudo acabado.  E como Ele não nos dará tudo o de que precisamos?   A certeza de que Deus nos ama fará  toda a diferença na conquista dos nossos bens aqui na terra. Quando nos conscientizamos desta verdade podemos afirmar que somos privilegiados e como São Paulo podemos também dizer: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Ninguém nos poderá nos fazer mal nem nos acusar, pois temos a garantia da Palavra de Deus que nos motiva a prosseguir e enfrentar os desafios que surgem. A ressurreição de Jesus é, pois, a prova da nossa vitória. Quem nos convence disto é o Espírito Santo que mora dentro do nosso coração.  - Você se considera um (a) escolhido (a) de Deus? Quem poderá acusá-lo, (a)?  Quem poderá condenar você?  Você confia que Deus é o Senhor de todas as dificuldades da sua vida? - Proclame isto com muita firmeza e convicção. Far-lhe-á bem!
 
Evangelho – Mc 9, 2-10 - “A voz que sai das nuvens”

Quando temos uma experiência com Jesus, na oração, nós também nos extasiamos diante da Sua beleza e a Sua glória preenche todo o nosso ser. Nesses momentos de silêncio e reflexão nós também podemos sentir a presença viva de Deus, escutar a Sua voz que sai das nuvens e a nossa alma é capaz de se transfigurar e de se tornar resplandecente. Quem já fez esta experiência sabe que é muito bom estar com Jesus, é muito bom subir a montanha com Ele e sentir a Sua glória se manifestar. Assim sendo, a transfiguração de Jesus diante dos três apóstolos nos leva a refletir sobre o propósito de Deus quando nos chama para ficarmos a sós com Ele.  O Seu objetivo é também nos formar e nos exercitar para que possamos, depois, descer do Tabor a fim de enfrentar a vida na planície pondo em ação tudo o que Ele nos mandar fazer.  “Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o”. A Voz do Pai que se fez ouvir no meio das nuvens e a presença de Elias e Moisés representando a Lei e os Profetas é para nós uma manifestação de que a Palavra de Deus é quem deve direcionar a nossa caminhada aqui na terra. O Pai nos recomenda “ouvir” o Seu Filho amado, porque Ele sabe que só Jesus tem para nós as palavras que trazem vida eterna.  Às vezes nós, como Pedro, queríamos nunca ter que descer e desejaríamos armar uma tenda e ficar na glória, vendo Jesus transfigurado, contemplando a Sua Beleza. Precisamos, porém, descer para enfrentar as dificuldades que nos esperam cá embaixo, onde há insegurança e incerteza. Antes de ressuscitar Jesus passou pela paixão, morte e sepultamento. Nós, também, para ressuscitarmos precisamos descer do Tabor a fim de enfrentarmos a realidade da nossa vida. Pela Palavra já temos consciência de que o Cristo Ressuscitado é a garantia que temos para com Ele subirmos ao monte e depois descermos na certeza de que sairemos vitoriosos. - Qual é a mensagem que você tira desta passagem para a sua vida no momento atual? – Você tem aproveitado os seus momentos de Tabor para escutar a voz do Senhor? - Atualmente, você está no Tabor ou embaixo, na planície?
 
26/02/2018 - 2ª. FEIRA DA SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA  - 1ª. Leitura – Dan 9, 4b-10   - “esperança de vida nova” 
O sentimento que se apossou do profeta Daniel diante de Deus quando reconheceu o seu pecado e também a impiedade e rebeldia de todos os seus antepassados, inclusive os reis e dirigentes das nações, deve ser o nosso sentimento no tempo que estamos vivenciando. Tempo de quaresma é tempo de reconciliação, tempo de arrependimento, tempo de perdão. É o momento propício para que nós, assim como Daniel, reconheçamos as nossas transgressões e omissões e cheguemos à conclusão de que “Ao Senhor, convém a justiça; e a nós, hoje, resta-nos ter vergonha no rosto”!    Há momentos na nossa vida em que também só teremos paz, se pararmos para pensar nos nossos desatinos, na nossa falta de vergonha, na nossa pretensão, rebeldia, soberba e, principalmente no nosso desamor. Porque não escutamos a Palavra e não a apreendemos, também nos perdemos nas nossas más ações e nos afastamos de Deus e caímos no pecado. É tempo de parar! É tempo de refletir, é tempo de suplicar a misericórdia e o perdão de Deus, a fim de que nos tornemos, novamente, Seus filhos e filhas amadas.  À esperança de vida nova, porém, deve acompanhar a nossa oração de arrependimento.  Há um propósito de Deus quando reconhecemos a nossa miséria e a nossa impotência. Ele quer nos abraçar com a Sua misericórdia e nos banhar com a Sua graça. Por isso, façamos também, hoje, e neste tempo  quaresmal esta oração refletindo nas palavras que Daniel pronunciou, colocando-as no singular: “eu tenho pecado, tenho praticado a injustiça...... resta-me ter vergonha no rosto....pois que pequei contra ti”. Mas a ti, Senhor, cabe misericórdia e perdão”. – Você também sente vergonha de Deus pelas suasmás ações? - Você costuma fazer uma reflexão todos os dias sobre a sua maneira de agir com o próximo?  - Como você se sente depois que confessa  o seu pecado e pede perdão a Deus? 



Salmo 78, 8. 9. 11. 13 (R. 102,10a)

R. O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas


A humilhação diante de Deus é o reconhecimento do nosso ser pecador e quanto mais nós nos reconhecemos assim, maior será o sentimento de alegria pelo perdão recebido. O propósito  de Deus é o de sempre nos libertar do pecado e da morte eterna. Por isso, façamos a oração desse salmo mais de uma vez e nos coloquemos em sintonia com o sentimento do salmista.

 
Evangelho – Lc 6, 36-38 - “na mesma proporção”

As ações de não julgar, não condenar, perdoar e dar, são realidades que podemos vivenciar a cada dia da nossa vida e que nos põem em sintonia com a misericórdia do Pai. Por isso, neste Evangelho Jesus nos ensina a usar a misericórdia como medida para todas as nossas ações. Tudo o que praticarmos será a medida para que também o Pai faça conosco. Se usarmos a nossa medida com a misericórdia, receberemos misericórdia, se usarmos a nossa medida com ódio, intolerância, incompreensão, também assim a receberemos de volta, em porção dobrada.  Se não julgarmos, não seremos julgados; se não condenarmos, não seremos condenados, se perdoarmos, seremos perdoados, se dermos, também receberemos. É uma lei natural, a mesma medida de misericórdia que usarmos nos nossos relacionamentos nós a receberemos, “calcada, sacudida, transbordante”, isto é, plena, cheia. Isso vale, tanto para o bem como para o mal. Deus ama a nossa miséria, mas espera que nós também acolhamos a miséria do nosso próximo da mesma forma como Ele acolhe a nossa. Por isso, não podemos nos confundir! Se apreendermos os conselhos do Mestre, estaremos sendo misericordiosos como o Pai é misericordioso. – Você tem agido conforme os conselhos de Jesus? – Você se acha uma pessoa misericordiosa? – Você faz aos outros o mesmo que você queria que fizessem com você? - Com que você tem transbordado a sua medida: com misericórdia ou intolerância? - O que você espera receber ainda aqui nesta vida: misericórdia ou intolerância?


Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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