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sábado, 3 de fevereiro de 2018

“Deus não quer sofrimento!” - Claudinei M. Oliveira.


Domingo, 04  de fevereiro  de 2018.
Evangelho: Mc 1,29-39

Neste 5º domingo do tempo comum Deus nos revela como um Pai preocupado com seus filhos e que não mede esforços para ajudar nos momentos de dificuldades. Sabemos que a vida terrena não é feita somente de flores e mel, encontramos tempestades, tropeções, desfiladeiros  e muita escuridão, mas temos um Deus misericordioso e muito bom que está sempre na frente para abrir os caminhos. Por isso, devemos segurar com muita fé no princípio da evangelização para colhermos frutos saborosos no momento certo.
O sofrimento do povo de Deus amadurece na esperança e na fé da construção de um Reino preparado para todos. Quando buscamos um Deus que cura e que possa garantir nova vida, estamos querendo participar da missão de Deus. Na essência missionária de Deus está a prática libertadora  que caracteriza banir o mau do meio social, não permitindo que o homem vive como escravo a serviço do encardido.
Somos gratos a Deus pela sua Graça e misericórdia, pela sua doação e persistência de ser solícito com aquele que precisa da sua bondade, de enviar seu filho ao mundo para ensinar  o bem e praticar a justiça. De braços abertos Deus acolhe todos com ternura e afaga com tenacidade, livrando dos fardos pesados que, às vezes, insistem em perseguir o filho do Homem.
O que Deus quer para seu povo é uma vida cheia de alegria e felicidade, onde todos possam ser irmãos, uns cuidando do outro, para que o encanto  perpassa as indiferenças e as divergências e se completa com a caridade.
Veja o que aconteceu com Job, um homem piedoso, amável e cheio de prudência,  com uma família grande e com muito bens, de repente  perdeu tudo e veio a doença. A desgraça entrou em sua vida e o fez desacreditar de Deus. Para ele a vida não tinha mais sentido, pois a miséria colocava cada vez mais fardos pesados em suas costas. Job passou a não enxergar Deus que não vinha ao seu socorro. Precisou ficar frente a frente com Deus para perceber a sua  finitude e sua limitação. O que restava então? Entregar-se nas mãos de Deus, mesmo não acreditando,  e confiar n’Ele.
A fé deve prevalecer sempre em nosso dia a dia. Cada novo amanhecer devemos renovar a fé em Deus e ter a certeza da sua vitória. Trazer para o convívio diário a grandeza de Deus e nunca perder a esperança de que fomos abandonados. Isso não deveria fazer parte da nossa vida. Job desacreditou em Deus e viu-se num lamaçal, mas tinha um Deus pronto para agir no momento certo.
Também aconteceu com a sogra de Pedro, pois ao  entrar na casa de Simão Jesus encontra-se com a  mulher com febre. Dirige-se a mesma, a sogra de Simão, pega em sua mão e a cura. Assim que se sentiu curada, levantou-se e se pôs a servir.  De repente a notícia espalhou por toda redondeza e muitos procuraram Jesus para libertar do mal.
         A febre representa o demônio apossando no corpo da mulher.  Ao apossar-se do corpo o indivíduo perde o interesse ao trabalho. A sogra de  Simão, inerte na cama, não tinha atitude de servir os convidados por estar presa ao espírito do mal. Somente livre das tentações poderia ir ao encontro das pessoas. Caso contrário, morreria paralisada sem ação.
         Jesus ajuda a levantar os caídos. Ajuda com determinação. Não aceita que o mal apodera do cristão que tem muito a servir. Ao levantar a sogra de Simão, Jesus mostra o caminho a seguir. Demonstra ação na atitude.
O comodismo não faz crescimento da pessoa, prende-o e esgota-se no definhamento. Levantar da cama e servir os convidados revela-se atitudes de cristão que objetiva melhoria para si e para os próximos. Não suporta vegetar na sociedade enquanto muitos necessitam da ajuda.
         Servir é a temática da cena na casa de Simão. Jesus foi um libertador dos pobres que serviu muito bem os necessitados. Diante de homens e mulheres rejeitados pelo poder centralizador, diante de enfermos, coxos, cegos,  surdos e descrentes com o Divino, Jesus se colocou a disposição. Não exigiu nada em troca dos acertos concedidos. Ele mesmo, por si só, atraia os “curados”  para dar continuidade ao serviço do Reino. Jesus tinha adoração pelo Reino que  estava em construção e tudo que fazia estava voltada para ele.
         Todavia, ao finalizar o Evangelho Marcos apresenta um Jesus em oração. Ele saiu de madrugada e foi ao deserto rezar. Na oração pessoal, silencioso e em sintonia com o Pai, Jesus aproxima do Pai, abastece-se do poder espiritual para dar sustentabilidade no seu projeto de vida.
A pequenez de Jesus torna-se grande pelo esforço do serviço. Nada é substancial  importante do que  a ação em prol da comodidade de um povo que está alienado pelo espírito do mal. Este espírito do mal  é inteligente e sabe que Jesus tem poder de expulsá-lo, mas o que ele quer mesmo não é todo o sujeito, talvez uma pequena parte para incomodar o projeto de Jesus.
         Enfim, o serviço pôs o projeto de Jesus à disposição de todos que libertaram das tentações. O mundo alienante cega e ordena o homem a fazer o que está à disposição do outro aproveitador. Para não ser atraído para o mal, somente crendo e aprendendo com o maior mestre do mundo que foi Jesus. Ele sim foi um excelente servidor dos  excluídos, libertando-os dos demônios. Amém.
                  Abraços
Claudinei M. Oliveira




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