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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Significado de vida e de alegria-Helena Serpa


16/02/2018 - SEXTA-FEIRA DEPOIS DAS CINZAS - TEMPO DA QUARESMA - 1ª. Leitura – Is 58, 1-9ª  - “o sentido do jejum”


O profeta Isaías nos motiva a fazer uma reflexão atenciosa sobre a maneira como oferecemos sacrifícios ao Senhor neste tempo da Quaresma. Precisamos, pois, tomar consciência de como estamos praticando o jejum e nos sacrificando durante este tempo que nos é dado para resgatar a nossa alma.  Na leitura, o próprio Senhor denuncia os crimes do povo de Israel que se vangloriava de cumprir a lei e de praticar a justiça somente porque jejuava e buscava a Deus. Para aquele povo o fato de jejuar e fazer sacrifícios e mortificações já era o suficiente para agradar a Deus. Porém, ao mesmo tempo em que jejuava o povo litigava uns com os outros e cada qual se preocupava, apenas, com os seus próprios negócios.  E o Senhor lhes recomendou: “Não façais jejum com esse espírito, se quereis que vosso pedido seja ouvido no céu!” O sentido do jejum está em que purifiquemos o nosso corpo a fim de que o nosso coração esteja apto a realizar boas ações. Por isso, precisamos estar atentos (as) à dor do necessitado com o intuito de que possamos sentir na nossa própria carne a necessidade e a penúria que muitos vivenciam e, assim, compreende-los melhor.  A oração, e o jejum que oferecemos a Deus devem ser acompanhados com o espírito de caridade, de acolhida, de reconciliação, de partilha, do contrário não terão valor nem sentido. Aos olhos de Deus o verdadeiro jejum é aquele que nos leva a pôr um termo às injustiças para acolher o que estão necessitados vendo no rosto de cada irmão, outro Cristo. Jejum e oração não têm razão de ser se não forem vivenciados acompanhados de um verdadeiro espírito de caridade e de obras de justiça. Assim fazendo a nossa luz brilhará nas trevas e veremos atendidos os nossos pedidos de socorro.  – Com que espírito você jejua?  – O que você acha mais importante: jejuar às sextas feiras ou perdoar a alguém que o (a) ofendeu? – O jejum que você pratica tem alguma razão de ser ou é apenas para cumprir uma  tabela? – Com que espírito você jejua?




Salmo 50, 3-4. 5-6a. 18-19 (R. 19b)

R. Ó Senhor, não desprezeis um coração arrependido!

3Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! *
Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
4Lavai-me todo inteiro do pecado, *
e apagai completamente a minha culpa!R.

5Eu reconheço toda a minha iniquidade,*
o meu pecado está sempre à minha frente.
6aFoi contra vós, só contra vós, que eu pequei,*
e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!R.

18Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, *
e, se oferto um holocausto, o rejeitais.
19Meu sacrifício é minha alma penitente, *
não desprezeis um coração arrependido!R.

Reflexão - O arrependimento é a porta para o perdão e é muito mais importante do que holocaustos ou sacrifícios. O salmista, arrependido, diz que o seu sacrifício é a sua alma penitente, isto é, arrependida, suplicante. O pecado nos afasta dos irmãos e por isso, nos afasta de Deus, mas a misericórdia do Senhor nos faz voltar ao convívio com os nossos irmãos e nos aproxima do céu porque Deus nunca despreza um coração arrependido.

 

Evangelho – Mt 9, 14-15

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 9,14-15
Naquele tempo: 14Os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: 'Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?'  15Disse-lhes Jesus: 'Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão. Palavra da Salvação.

Reflexão - “significado de vida e de alegria”

Como discípulos (as) de Jesus precisamos captar por meio das Suas Palavras, as orientações para a nossa vivência cristã. Neste Evangelho Jesus continua a nos ensinar que todas as nossas ações precisam ter um sentido e não podem se reger apenas pelo que aparentam. Os discípulos de Jesus partilhavam com Ele de todos os eventos com alegria e submissão à Sua vontade e aos Seus ensinamentos. Eles estavam perto de Jesus e usufruíam da Sua presença e da Sua companhia, portanto, não tinham clima para jejuar, nem precisavam disso. Assim, Ele nos ensina a praticar os atos religiosos de coração, e não por obrigação.  Há que se ter uma causa nobre e sincera para que pratiquemos o jejum e o sacrifício. Deus conhece o nosso coração e sabe das nossas motivações, portanto, quando jejuarmos devemos fazê-lo com muita disposição e por amor, sem lamentos nem justificativas.  Há momentos na nossa vida em que não nos cabe jejuar nem fazer sacrifícios, mas sim aproveitar a ocasião que nos é oferecida. De que adianta para nós o jejum se o nosso coração não está contrito no sacrifício? Um coração ressentido, vingativo, revoltado não consegue amar nem fazer nada por amor. Para os cristãos o jejum deve ter um significado de vida e de alegria. Deve haver uma razão de ser para o jejum. Não nos basta jejuar somente por jejuar, sem um motivo que toque o nosso coração.    - Você jejua sem ter um motivo? – Quando jejua você se sente em paz? – Você gosta de mostrar aos outros que está jejuando? – O que Jesus acha do seu jejum? - Você é uma pessoa que sabe curtir o momento presente como um presente de Deus?


2 comentários:

  1. José Maria Nascimento16 de fevereiro de 2018 às 03:21

    Obrigado Senhor, obrigado Helena!!! Que bom que passou a transcrever o trecho comentado. Ajuda bastante.

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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