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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus – Missionários Claretianos Domingo, 20 de maio de 2012




Ascensão do Senhor

São Bernardino de Sena, Presbítero (Memória facultativa).
Outros Santos do Dia:Anastácio de Bréscia (bispo), Áquila de Nîmes (mártir), Austregésilo de Bourges (bispo), Basilissa de Roma (virgem, mártir), Baudílio de Nîmes (mártir), Etelberto de East Anglia (rei, mártir), Hilário de Tolosa (bispo), Plautila de Roma (viúva), Taleleu, Astério, Alexandre e Companheiros (mártires de Edessa), Teodoro de Pavia (bispo).

Primeira leitura:Atos dos Apóstolos 1, 1-11
Jesus foi levado aos céus, à vista deles. 
Salmo responsorial: 46, 2-3.7-9
Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subu ao toque da trombeta.
Segunda leitura: Efésios 1, 17-23
E o fez sentar-se à sua direita nos céus. 
Evangelho: Marcos 16, 15-20
Foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus.

O tema dominante é o da ascensão, a subida de Jesus ao céu. Um segundo tema é o do “mandamento da missão” que o autor dos Atos colocou na boca de Jesus.

No primeiro tema, “a ascensão”, pode ser que muitos pregadores a deem simplesmente por suposta e, além de tudo, histórica, em sua literalidade textual. Pessoas de fé simples, que de fato creem que Jesus empreendeu uma ascensão real, uma subida física e vertical, “para o céu”, sairão da missa com a mesma fé de sempre na ascensão, a mesma que tiveram seus avôs e avós.

Outros pregadores talvez tenham a tentação de tratar o tema da ascensão com uma calculada ambiguidade em suas palavras, de forma a não afirmar explicitamente a historicidade liberal da “subida”, porém tampouco a questione. É a opção de simplesmente, deixá-la da forma que está e saltar por cima dela para salientar o segundo tema, o do mandamento missionário.

Uma terceira atitude seria a de abordar o tema “pegando o touro pelos chifres”. É o caso de fazer os fiéis caírem na conta de que hoje em dia ser cristão não implica em absoluto a necessidade de crer em uma “subida física de Jesus” para parte nenhuma. Não vamos alongar-nos aqui em um tema que requer uma explicação clara e detalhada.

Pregar claramente sobre estes elementos tão elementares, fazê-lo com pedagogia e com delicadeza, sem ser truculento, é algo que os fieis costumam agradecer. Recomendamos vivamente o texto também para utilizá-lo na reunião de estudo bíblico, ou para o estudo pessoal.

O tema do mandamento missionário está associado à Ascensão por tradição. No final do evangelho de Marcos o tema é associado ao mandato missionário de Jesus no momento de sua “despedida antes de partir para o céu”. Hoje sabemos que a tal despedida ou subida não é histórica, mas uma genial composição literária de Lucas e que o capítulo final do evangelho de Marcos não é original, mas acrescentado posteriormente.

Nada disso danifica a missão, pois ela não depende de ter sido proclamada ou não durante a cena da Ascensão. A missão tem outro fundamento: não o da historicidade da cena da Ascensão. Porém, isso não beneficia a missão justificá-la com um procedimento mítico: “Jesus, antes de subir ao céu para ir ao lugar de onde tinha vindo, ao despedir-se, pediu aos seus amigos para assumir sua missão, agora em uma nova etapa, até os confins do mundo”.

Proceder assim, com esta argumentação mítica, que foi uma argumentação tradicional, restringe a missão, porque rebaixa seus fundamentos à categoria do mito. Enfim, a missão deve ser definida a partir de outros fundamentos. Podemos proclamar aqui, muito oportunamente, um princípio conhecido no âmbito dos “novos paradigmas”: não necessitamos de novas interpretações elaboradas a partir de velhos pressupostos, mas propostas novas a partir de pressupostos realmente novos. Esses pressupostos não deverão ser tomados dos ingredientes de sempre, mas de uma teologia realmente nova, a partir de pressupostos novos, ainda que a princípio possa chocar.

Oração: Ó nosso Deus e nosso Pai, celebramos com alegre esperança a exaltação de teu amado Filho Jesus. Ele foi crucificado por ser fiel à tua vontade de que todos tenham vida digna. Faze que te sigamos no serviço do Reino de justiça, de amor e de paz. Nos te pedimos, inspirados em Jesus de Nazaré, teu filho e irmão nosso. Amém!

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