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sábado, 3 de novembro de 2012

“A gratuidade” - Claudinei M. Oliveira.



Segunda - feira, 05  Novembro  de 2012.
Evangelho: Lc 14, 12-14

            No Evangelho de hoje Jesus dialoga com os fariseus e ensina-os que a gratuidade é o fazer de coração sem esperar recompensa. Ou seja, o homem deve agir de coração aberto e puro com os irmãos na esperança de elevar a paz e o amor. A única recompensa que o homem terreno deve esperar é a morado com o Cristo Ressuscitado a partir de suas práticas solícitas com as pessoas que o cercam.
            Por isso que Jesus insiste em oferecer convite para aqueles que não fazem parte do cotidiano e do ciclo de amizades, ao oferecer um convite para um almoço convide os coxos, os alejados, os famintos e os pobres, pois eles não retribuirão com outro almoço festivo. Eles comerão e saciarão a fome para dar continuidade na vida. Entretanto, ao convidar somente os amigos para sua festa, com certeza retribuirão com outra festa. Deste modo, houve uma permuta de favores. Não ocorreu a plena gratuidade.
            Claro que nos dias de hoje não é fácil demonstrar amor para com os necessitados. O mundo externo  ensina a desprezar as minorias, os perdidos da vida, os sem-valores. O mundo permeado pelo encardido faz com as pessoas distanciam uma das outras e encerram a cordialidade intrapessoal. Na verdade o mundo divisor de homens e mulheres fecha os corações e as ações para alegrar outras pessoas e não aponta caminho para a solidariedade.
            Jesus corajosamente falou para os fariseus  que suas atitudes não preenchiam a verdadeira caminhada, estavam aliciando favores com os amigos, mas fechavam os olhos  para tantas pessoas que necessitavam da  ajuda e da caridade. O homem, ao contrário, deve crescer na vida  e ampliar a mansidão do coração com os desvalidos e para com os explorados e sofredores.  Deve enxergar o Deus na pessoa do outro e partilhar sua bondade.
            Quantos de nós rejeitamos o  outro por pertencer a uma classe inferior ou por não pertencer ao ciclo de amizade. Quantos de nós vamos à igreja, ajoelhamos diante do Altíssimo ou do Altar do Senhor, mas não cumprimentamos aquele que está ao lado. Quantos de nós não damos atenção para um mendigo e ficamos chateados quando vem ao nosso encontro! Quanta falta de gratuidade!
            O homem busca o lucro, o prazer, a mediocridade da falsa ilusão do poder e da ostentação, mas não é capaz de ver no irmão a forma simbólica da acolhida, da fraternidade, do aconchego e do amor. Endurece o coração ou transforma o coração duro como dos fariseus na grandiosidade da elegância. Passa por cima de muitas pessoas por acreditar que não merece atenção devida.
            Peçamos ao Deus da misericórdia e da justiça que penetre nos coração das pessoas fechadas, gananciosas e traiçoeiras. Faz com que as doenças da cobiça, da inveja e do pudor desapareçam. Mas enche o coração de ternura e de acolhimento para toda vida.
            Portanto, ensina-nos a sermos gratuitos com os irmãos e façamos sempre o bem sem esperar a recompensa. Amém!
            Claudinei M. Oliveira.

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