O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. -Missionários Claretianos

Sexta-feira, 16 de novembro de 2012

32ª Semana do Tempo Comum

Santa Margarida da Escócia (Memória facultativa) e Santa Gertrudes, Virgem (Memória facultativa).
Outros Santos do Dia: Afano de Wales (bispo), Áfrico de Comminges (bispo), Alfrick de Cantuária (monge, bispo), Edmundo Rich (bispo), Elpídio, Marcelo, Eustóquio e Companheiros (mártires), Euquério de Lião (bispo), Fidêncio de Pádua (bispo), Gobriano de Vannes (bispo), Inês de Assis (clarissa), José Moscati de Nápoles (médico leigo), José Mkasa (mártir da Uganda), Otmar de São Galo (abade), Rufino, Marcos, Valério e Companheiros (mártires da África).

Primeira leitura: 2 João 4-9
Aquele que permanece na doutrina é o que possui o Pai e o Filho. 
Salmo responsorial: 118, 1.2.10-11.17-18
Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo! 
Evangelho: Lucas 17, 26-37
O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.

Noé, Lot e o Filho do Homem são figuras simbólicas que marcam o final de uma época e o começo de outra. No caso de Noé, representa a ordem posterior à violência de Caim; aprofundaram-se os conflitos até que ficou ameaçado não somente a ordem social e histórica, mas também a ordem cósmica e natural. O dilúvio é, então, um símbolo do naufrágio de uma ordem social e a instauração de uma nova ordem por meio de uma aliança que tem por emblema um arco-íris.

No caso de Lot, representa o fracasso das cidades para realizar a vontade de Deus; a chuva de fogo e enxofre é o final simbólico da pretenção de conter a violência por meio de construções artificiais. O Filho do Homem é o símbolo com o qual Jesus se identifica e representa o final da violência legitimada por meio do Templo, a Lei e o comércio. O evangelho quer nos mostrar como esses limites comportam por sua vez as novas possibilidades. A Aliança com Deus redime a violência generalizada na história de Noé; avida pastoril de Abraão é uma alternativa contra a violência das fortalezas urbanas.