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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

DEUS NÃO É DEUS DOS MORTOS, MAS SIM DOS VIVOS - José Salviano

32º DOMINGO TEMPO COMUM

Evangelho - Lc 20,27.34-38
Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos
10 de Novembro

Os judeus pensavam que na outra vida, nós viveríamos numa situação igual ou semelhante  a nossa vida terrena, com as mesmas necessidades vitais com as quais temos de conviver aqui. 
A liturgia deste domingo nos revela e garante que a ressurreição é uma realidade, é mais um dos mistérios existentes no Plano de Deus.  Só que dentro da nossa cabeça limitada e voltada para essa realidade humana, não conseguimos captar ou entender, essa  realidade que nos espera, e que foi anunciada por Jesus.  E, assim como os saduceus, a nossa tendência é de imaginar a vida eterna, como uma vida semelhante a vida terrena.  Com relação ao nosso pós morte, uns acreditam por causa das palavras de Jesus, porém, não gostam de tocar nesse assunto, deixando-o sempre para uma outra oportunidade.  Em outras palavras, nós fugimos dessa verdade, por não termos uma convicção, uma idéia exata de como ela  realmente será, apesar da nossa fé. A vida após a morte para nós continua sendo uma incógnita, da qual evitamos pensar, apesar de não duvidarmos das palavras do Divino Mestre. É realmente uma coisa muito complicada, mesmo porque o próprio Jesus  explicou muito pouco sobre a vida eterna. Além disso, somos muito enraizados nesta vida terrena. É o caso daqueles que não acreditam em uma outra vida.
Eles, os que ignoram a glória eterna, buscam a todo custo aproveitar essa vida com tudo que têm direito, pois não conseguem entender que depois da nossa morte, nossa vida não termina. Aqueles que ignoram os mistérios de Deus, estão convictos de que tudo finaliza com a morte. Depois dela não haverá mais nada.
Foi então que aproximaram-se alguns saduceus, que negavam a ressurreição, e interrogaram a Jesus sobre como seria a situação de uma mulher que teve sete maridos. Eles queriam saber, de quem ela seria esposa na ressurreição.
Jesus, que era Deus, e portanto tinha resposta para tudo,  respondeu: 'Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
Prezados irmãos. Se Jesus nos garantiu que Ele é um Deus dos vivos e não dos mortos, isso é sinal de que seremos todos ressuscitados e na outra vida seremos vivos, porém em uma outra realidade, com o nosso corpo glorificado semelhante ao corpo de Cristo após a sua ressurreição.
A segunda parte da liturgia de hoje, nos convida a voltarmos as nossas mentes para a realidade da família. Nos conduz, portanto, a uma reflexão séria sobre a situação da nossa família terrena.  Isto porque enquanto estamos nesta caminhada preparatória para a outra vida, devemos mais que depressa  nos preocupar em acertar os nossos passos para que não nos percamos no caminho da casa do Pai.  Sendo assim, vamos agora refletirmos um pouco, no como vai a nossa família?
            Prezados irmãos. Jesus hoje nos fala da família, da ressurreição e da vida eterna. Família esta vilipendiada pelo “free-sex” divulgado nos meios de comunicações. Família que passa a ser ignorada pelos jovens cuja cabeça está voltada para o prazer,  sem nenhum compromisso, sem nenhuma  responsabilidade. Que Deus salve a nossa família! 
            Caríssimos irmãos. Roguemos a Deus para que diante de tanta enxurrada de tentações nós consigamos merecer a ressurreição e a Vida Eterna!
VAMOS SALVAR A FAMÍLIA
            A liturgia de hoje nos faz um convite a rever a situação da nossa instituição familiar.  Nos conduz a nos perguntar: Como vai a minha família? Ela ainda existe?  O que eu tenho feito pela união familiar?  Eu pretendo construir uma família ou vou me acasalar feito os animais? 
            Infelizmente as tendências dos tempos atuais é destruir completamente a instituição familiar, e incentivar os jovens a se acasalarem feito animais, sem os sentimentos de amor, caridade e muito menos de cristianismo.
            E o pior de tudo, é que estamos assistindo a tudo isso, dentro da nossa própria família, nos sentindo impotentes para fazer alguma coisa em defesa dessa família que vem sendo destruída há muito tempo pelo cinema e pelas novelas.  Traições, separações, casamentos por interesses financeiros, prostituição disfarçada de união conjugal, tudo isso faz parte do que se chama de família moderna ou de simplesmente mudanças dos tempos.
            Será que não podemos mesmo fazer nada?  Nós que somos cristãos autênticos, que aos domingos batemos no peito e dizemos que acreditamos na Igreja una, santa e católica e apostólica e professamos um só batismo para o perdão dos pecados?...
            Vamos tentar. Não temos uma fórmula mágica para salvar a família em decadência, mas podemos contar com o que o Mestre nos ensinou:  A base de tudo, o segredo de tudo, é a prática do amor ao próximo, regra número um para quem pretende mudar o mundo.  De nada adiante ficarmos aqui levantando a poeira do mal social, sem apresentar nenhuma solução. E para começar uma santa tentativa de reconstrução, em primeiro lugar comecemos pela nossa pessoa.
            E antes de mais nada, fazer um bom exame de consciência vai muito bem. Precisamos avaliar qual tem sido o nosso papel dentro da nossa família. 
            Quem sou eu? Sou aquele que joga mais lenha ou mesmo gasolina dentro das fogueiras das brigas em família, aconselhando filhos, pais a não serem bobos, e a dar duro naqueles que estão sendo injustos? Sou daqueles que alimentam os atritos com fofocas e maus conselhos?
            Quem sou eu dentro da família? Um indiferente? Aquele ou aquela que não se mete em confusão nenhuma, não aparta nenhuma discussão, e afinal, tanto faz como tanto fez... 
            Quem sou eu? Será que eu pelo menos tento promover a paz dentro da família? Será que os meus métodos não são falsos? Do tipo, tampar o sol com uma peneira? Passando por cima da realidade causadora dos atritos entre irmãos, cunhados, pais e filhos?
            Quem sou eu?  Uma pessoa que vive o Evangelho? Ainda bem! Então para começar mesmo pela minha  pessoa,  depois de um breve exame de nossa consciência, eu prometo  tentar melhorar o meu relacionamento com todos os familiares. Desse modo eu vou começar perdoando meus filhos pelas suas ingratidões, a perdoar a minha esposa, a perdoar o meu marido, perdoar os meus pais, meus irmãos, e até o meu cunhado por tudo quilo que eles têm feito a minha pessoa.  Não se trata d'eu ser uma pessoa boba no meio das espertas, mas de ser uma criatura de Deus, uma criatura que vive  os ensinamentos de Cristo.
            Serei uma pessoa com os pés no  chão. Para isso vou sempre assistir aos noticiários, e procurar, à medida do possível, sempre nos momentos oportunos, mostrar aos demais, que a realidade não está brincadeira, e que precisamos descruzar os braços e fazer alguma coisa para melhorar a nossa existência, a luz do Evangelho, é claro!
            Tentarei explicar aos jovens da família que o simples ato de FICAR com outra pessoa não tem dado certo. E basta ver isso nos próprios noticiários: Ciúmes, possessões, assassinatos... a coisa não está terminando em pizza, mas sim em morte. Muita  infelicidade e mortes.
             Uma união apenas carnal, baseada apenas no instinto sexual, sem amor verdadeiro, sem amor fraterno, e o pior, sem a bênção de Deus, não pode terminar bem!  E precisamos mostrar isso para os nossos jovens, meus irmãos!
            Precisamos reerguer a família como uma instituição sempre sustentável, que  é a pilastra da sociedade.  Pelo menos, vamos convencer os nossos jovens, que na velhice, precisamos do apoio dos familiares pelo menos para nos locomover.
            Os animais não precisam da instituição familiar, por que eles não têm: Razão, inteligência, e personalidade. Não dá certo imitar o comportamento sexual dos animais. O freio que regula o seu comportamento sexual é o CIO. E o FREIO que regula a nossa sexualidade são os princípios morais, os valores religiosos e familiares. Se esses estão enfraquecidos, a nossa sexualidade fica pior que a sexualidade dos animais.  Pois fora do período do CIO eles, os animais, passam uns pelos outros, sem se aproximarem, sem a atração sexual.  Já com o ser humano, acontece o contrário. O cio em nós começa na adolescência e vai até o fim da idade adulta, ou mais. Dessa forma, o controle das nossas atitudes deve se originar em nossa mente, nos nossos valores morais...
            Então! Vamos fazer alguma coisa para salvar a nossa família?

Um bom domingo.    José Salviano

2 comentários:

  1. Muito legal. gostei muito......
    Fabricio Farias

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  2. Parabéns pelas sábias palavras.
    Sempre eu leio, mas hoje tocou fundo.

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