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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Minha casa é casa de oração (Reflexão nova) - José Salviano

Sexta - 22 de Novembro de 2013 -Evangelho - Lc 19,45-48

            Prezados irmãos.  Sabemos que existem pessoas boas, pessoas mais ou menos e, infelizmente, existe  aquelas pessoas que chamamos de más.  É  fato consumado que nem todos aqueles que se apresentam como pessoas do bem, são todos do bem ou totalmente boas. Do mesmo modo, nunca podemos classificar ou julgar aqueles que não são do nosso convívio religioso, como pessoas do mal. Porque muitos deles podem até ser muito mais caridosos do que muitos dos nossos.
            Sendo assim, dentro de uma comunidade cristão,  podem existir pessoas que não são totalmente autênticas, ou mesmo pessoas que estejam a serviço do demônio, são pessoas infiltradas como joio no meio do trigo.  E tais pessoas são tão influentes que assumem cargos de confiança dentro da Igreja, chegando mesmo a possuir ministérios, ou mesmo ter um cargo importante na comunidade eclesial, e quando se descobre, já estão tão enraizados que só o Espírito Santo pode nos ajudar a extirpar essa erva daninha.  E o pior, é que tais pessoas podem usar o seu cargo na comunidade para desfigurar a imagem da Igreja,  para se arvorar do poder, e assim dominar, oprimir, buscar promoção pessoal e desvalorizar as outras pessoas que fazem parte da comunidade.
            A espiritualidade que tais pessoas demonstraram no início do seu convívio na comunidade, não passou de uma capa de pura enganação. E a sua religiosidade não é uma prática de adoração a Deus e ao irmão, mas sim um trampolim para se promoverem socialmente, obter lucros, e buscar a satisfação de seus interesses próprios.
            Os líderes judaicos usavam o templo para ganhar muito dinheiro. E o maior exemplo disso eram os animais provenientes de suas fazendas, que eles vendiam no Templo para o ritual dos sacrifícios pelos pecados. Enquanto que os pobres, os excluídos, os sem médicos, as viúvas, viviam sem a devida assistência social, por causa da ausência de caridade nas decisões daqueles que se apresentavam como os santos a serem imitados por todos.  Foi por isso que Jesus disse: "Eu não quero sacrifícios e sim caridade".
            Jesus cheio de ira e sem medo de falar a verdade, expulsou os vendedores da frente do Templo, de um comércio improvisado que era um verdadeiro camelódromo, gritando: "Está escrito: "Minha casa será casa de oração. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões."
            Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo
procuravam modo de incriminar e matar Jesus. Então se aproveitaram daquela situação, usaram aqueles vendedores expulsos do camelódromo do Templo dias depois na noite da agonia do Filho de Deus, para em coro gritar: CRUSSICA-O! CRUSSICA-O!
            Caríssimos. Quando foi que nós usamos o Templo de Deus vivo para usufruir de vantagens, e para defender os nossos interesses?  Para nos projetar socialmente, para aparecer, em vez de apenas servir a Deus?  Será que nunca discriminamos nenhum irmão, aqueles que são considerados desclassificados por serem pobres? Será que diante daqueles que são do nosso nível não fazemos nenhuma chacota dos irmãos excluídos?  Será que não usamos a força do nosso cargo na comunidade para humilhar alguém só de leve? Cuidado! Pois aquele que vê tudo está anotando as suas menores atitudes, para cobrar no dia do juízo final!


José Salviano.

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