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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Vós sois o sal da terra e a luz do mundo - Claretianos

Domingo, 9 de fevereiro de 2014
5º Domingo do Tempo Comum
Santos do Dia:Alberto de Fontenelle (monge, bispo), Alexandre e Companheiros (mártires de Roma), Alto de Altomünster (abade), Amon, Emiliano, Lassa e Companheiros (mártires de Membressa, na África), Amônio e Alexandre (mártires de Soli, em Chipre), Aniano de Llanengan (eremita), Apolônia de Alexandria (virgem) com Metras, Quinta e Serapião (todos mártires), Elídio de Llandaff (bispo), Miguel do Equador (religioso), Nebrídio de Egara (bispo), Nicéforo de Antioquia (mártir), Primo e Donato (diáconos, mártires da África), Reinaldo de Nocera (monge, bispo), Sabino de Canossa (bispo).
Primeira leitura: Isaias 58,7-10
Tua luz brilhará como a aurora
Salmo responsorial: Salmo 111(112),4-5.6-7.8a.9 (R.4b 3b)
Uma luz brilha nas trevas para o justo, permanece para sempre o bem que fez.
Segunda leitura: 1 Corintios 2,1-5
Anunciei entre vós o mistério de Cristo crucificado
Evangelho: Mateus 5,13-16
Vós sois o sal da terra e a luz do mundo
As leituras de hoje têm como tema central a justiça de Deus, expressada plenamente no amor misericordioso para com o próximo. O relato lido do profeta Isaías situa-se no contexto do jejum, onde se realiza uma forte crítica ao povo de Israel por suas práticas religiosas desarticuladas da fé e da justiça para com os pobres. O profeta chama a realizar o verdadeiro culto a Javé, ligado intimamente com a justiça e a misericórdia.
As diferentes práticas religiosas deve sair do coração e devem dar o fruto de uma verdadeira justiça social, concretizada na partilha do pão para com o faminto, na solidariedade com os que sofrem, na preocupação visceral com os irmãos pobres, pois neles, no abatidos, nos mal vistos, é onde o mesmo Deus se revela; é neles que a luz de Deus se faz presente; é neles que o Deus de Israel verdadeiramente habita. Em relação com o anterior, Paulo expressa aos coríntios que o mistério de Deus, anunciado por ele, não se fundamenta na sabedoria humana, mas no mesmo Senhor crucificado, o qual significa que é Deus quem agiu em Paulo e na comunidade.
É relevante que Paulo se refira à cruz de Cristo como o elemento essencial de sua pregação. Com esse elemento quer tornar presente o verdadeiro rosto de Deus que se revela, não aos sábios nem aos poderosos, mas aos que estão em situação de risco na sociedade. Daí que o anuncio da Palavra transformadora de Deus não pertença ao mundo da sabedoria humana, mas à força salvadora do Espírito de Deus.
Isto significa que a fé e seu devido comportamento moral, sintetizado na justiça e na misericórdia, seja uma iniciativa exclusiva de Deus, uma ação libertadora que penetra no coração do ser humano e que o impele a agir de uma maneira coerente com a Palavra escutada. Portanto, o anúncio do mistério de Deus, realizado por Paulo à comunidade grega de Corinto, é sua própria experiência de Cristo. O que realmente anuncia é a vivencia dessa mensagem.
O evangelho de Mateus, expressa a missão dos crentes de todos os tempos: ser sal e luz para o mundo. Tanto o sal como a luz são elementos necessários na vida cotidiana das famílias. O sal dá sabor aos alimentos, conserva-os, purifica. Na antiga Palestina o sal servia para acender e manter o fogo dos fornos de terra. Por sua parte, como é sabido, a luz dissipa as trevas, ilumina e orienta as pessoas. É a metáfora perfeita empregada pelo AT para referir-se a Deus.
É a tarefa dos profetas e, em especial, a do Messias: ser luz das nações (Is 42,6). Sal e luz, então, falam da tarefa do seguidor fiel de Jesus que tem como missão expressar a fé, sua integração ao projeto de Deus através do testemunho de vida através das boas obras, dos bons frutos.
O seguidor tem ainda a missão de manter o sabor e a luminosidade da Palavra de Deus em todo tempo e lugar do mundo, tarefa que unicamente se consegue por meio de uma consciência plena da necessidade de fomentar, na comunidade mundial, a justiça e a solidariedade entre os irmãos. E quando a Igreja não é “luz do mundo”, mas que também manifesta sua obscuridade, o pecado de seus fiéis e até de seus sacerdotes e bispos, e a falta de renovação para ser sal da terra?
Também é preciso questionar-se a respeito disso. Porque a frase do evangelho não é uma declaração dogmática que nos torne imunes ao mal... O mal e o pecado também adentram em nossas vidas, e na do coletivo eclesial. Às vezes falta-nos coragem para ver, para reconhecer e  combater o pecado em nosso meio..
É um dever combater o mal, também quando o vemos dentro de nossa Igreja. Não manifesta amor o que cala... Certamente que a denuncia do mal da Igreja tem que ser por amor, porém um amor provavelmente conflitivo, que encontrará resistências. Porém, o amor não é capaz de calar de forma cúmplice, quando se sente na obrigação de combater o mal, precisamente por amor.
Oração: Ó Deus, Pai  universal, que em Jesus nos convidas à Boa Nova que ele nos trouxe; faze que os cristãos façamos valer socialmenete os valores do amor e de serviço do Evangelho, para que seja mais fácil aos nossos irmãos reconhecer a presença que já tu tens neles e assim sejamos efetivamente “sal e luz da terra”. Nós te pedimos com o olhar fixo em Jesus, filho teu e irmão nosso. Amém.


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