.

I N T E R N A U T A S-M I S S I O N Á R I O S

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS

e RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES.

LEIA, ESCUTE, PRATIQUE E ENSINE.

PARA PESQUISAR NESTE BLOG DIGITE UMA PALAVRA, OU UMA FRASE DO EVANGELHO E CLICA EM PESQUISAR.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Pescadores de pessoas-Pe. Antônio Queiroz CSsR

DIA 25 - SEXTA - Evangelho - Jo 21,1-14




Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe.
Este Evangelho narra a primeira parte da aparição de Jesus ressuscitado à beira do mar de Tiberíades.
“Pedro disse: Eu vou pescar. Os outros disseram: Também vamos contigo.” Na verdade, eles estavam desistindo da missão recebida de Jesus, e estavam voltando à antiga profissão de pescadores. Os discípulos estavam tão desanimados que nem reconheceram Jesus, que estava em pé na margem, apenas a cem metros deles. Se Jesus não tivesse aparecido, talvez acontecesse ali o primeiro passo do fim de todo o seu projeto!
“Mas não pescaram nada naquela noite.” A pesca não estava dando certo, porque eles estavam fora do seu lugar no plano de Deus. Agora são pescadores de pessoas para Deus! Se abandonamos a nossa vocação, ficamos deslocados no mundo e começamos a andar torto como cachorro, ou como carro sem alinhamento.
Tanto a barca como a pesca e a rede têm um simbolismo missionário. São detalhes que apontam para uma missão continuada, de Cristo para os discípulos e deles para nós. Obedecendo a Cristo, a nossa pesca será abundante.
As aparições de Jesus ressuscitado foram suportes para a Igreja nascente. Por si, não era mais a vez de Jesus em seu corpo físico. Agora é a vez do seu Corpo Místico, a Igreja. Mas ele teve de intervir algumas vezes, para apoiar os discípulos e recolocar as coisas no seu lugar.
“Lançai a rede à direita da barca, e achareis.” Quando obedecemos à Palavra de Deus, a pesca da vida se torna abundante, quer dizer, a nossa vida fica frutuosa. Quando fazemos a vontade de Deus, até a natureza colabora.
Agora, é importante obedecer à voz de Deus, como fizeram os Apóstolos, que obedeceram apesar de ter se esforçado a noite inteira sem nada pescar.
“É o Senhor!” Todos amavam a Jesus; mas João o amava mais, por isso o reconheceu antes dos outros. O reconhecimento de Jesus é fruto do nosso amor a ele. Se tivermos a humildade de o termos como “o nosso Senhor”, com certeza ele se manifestará a nós.
Apesar de tão grande número de peixes e de a rede ser arrastada na areia, ela não se rompeu. Obedecendo a Cristo, não só a pesca é abundante, mas a rede não se rompe, isto é, a Comunidade permanece unida, dentro de sua pluralidade.
Outro gesto que admiramos é o de Pedro ao pular na água para aproximar-se mais depressa de Jesus. A sua pressa era tanta que não suportou esperar a lentidão do barco.
“Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe”. A redação repete o ritual da multiplicação dos pães, e também o da Última Ceia. O peixe é símbolo de Cristo. A mensagem é clara. Com o gesto, Jesus está dizendo: eu continuo no meio de vocês, na Eucaristia, com a mesma força e com as mesmas graças que eu tinha antes!
Certa vez, uma garotinha entrou numa loja de jóias. Olhou as vitrines e, quando viu um colar de turquesa azul, seus olhinhos brilharam. O dono da loja estava observando do balcão.
Ela chegou para ele e disse: “O senhor podia embrulhar aquele colar ali? É para minha irmã mais velha. Desde que minha mãe morreu, ela cuida de nós, e hoje é aniversário dela”.
O dono da loja olhou desconfiado para a menina, e perguntou: “Quanto de dinheiro você tem?” Ela, sem hesitar, tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão, feliz, e perguntou: “Isso dá?” Eram apenas algumas moedas!
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde. “Tome” – disse para a garota. – Leve com cuidado!” Ela saiu feliz, saltitando pela rua abaixo.
Ainda não acabara o dia, quando uma linda jovem apareceu na loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho e perguntou: “Este colar foi comprado aqui?” “Sim”, respondeu o dono. “E quanto custou?” “Ah!” – falou o senhor – “o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente”. A moça continuou: “Mas minha irmã tinha somente algumas moedas!”
O dono pegou o estojo, refez o embrulho com carinho, devolveu-o à jovem e disse: “Parabéns a você! Não só pelo aniversário, mas pela dedicação aos seus irmãozinhos! Este presente de sua irmã é também meu”.
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pela face da emocionada jovem, enquanto suas mãos tomavam o pequeno embrulho.
O nosso amor de Cristo se manifesta de muitas e diversas formas: reconhecendo-o de longe, pulando na água para encontrá-lo mais depressa, cuidando dos irmãos na falta da mãe, comprando um presente valioso com apenas algumas moedas, compreendendo e participando do sentimento de gratidão de uma criança...
Que Maria Santíssima, a Mãe da Igreja, nos anime a lançar as redes, agora no terceiro milênio, na certeza de que, obedecendo ao seu Filho, a pesca será abundante. Que tenhamos a coragem da fé, a alegria da esperança e a força do amor.
Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe


Um comentário:

  1. Lindo o comentário! O evangelho é muito rico e emocionante. E iluminados pelo luz do Espírito Santo, pode chegar ao mais profundo do nosso ser. Fique emocionada! Carminha Pereira - Oliveira (MG).

    ResponderExcluir