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domingo, 1 de fevereiro de 2015

O demônio saiu de tua filha-Claretianos

Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2015
Eulalia, Pamela

Gênesis 2,18-25: Os dois serão uma só carne 
Salmo 127: Felizes os que temem o Senhor
Marcos 7,24-30: O demônio saiu de tua filha

24 Em seguida, deixando aquele lugar, foi para a terra de Tiro e de Sidônia. E tendo entrado numa casa, não quis que ninguém o soubesse. Mas não pôde ficar oculto, 25 pois uma mulher, cuja filha possuía um espírito imundo, logo que soube que ele estava ali, entrou e caiu a seus pés. 26 (Essa mulher era pagã, de origem siro-fenícia.) Ora, ela suplicava-lhe que expelisse de sua filha o demônio. 27 Disse-lhe Jesus: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não fica bem tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cães. 28 Mas ela respondeu: É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos debaixo da mesa comem das migalhas dos filhos. 29 Jesus respondeu-lhe: Por causa desta palavra, vai-te, que saiu o demônio de tua filha. 30 Voltou ela para casa e achou a menina deitada na cama. O demônio havia saído.

COMENTÁRIO


A intenção de Marcos é clara: também os pagãos têm direito ao pão da salvação porque também eles se beneficiam da piedade do Senhor. Até o momento de seu encontro com a mulher pagã, provavelmente Jesus não tinha ainda plena consciência de sua missão universal: como judeu que era, seguia ainda as normas da educação e instrução de seu compatriota. Foi necessário a irrupção inesperada de uma pagã para impulsionar Jesus a abrir o horizonte da consciência de sua missão e incorporar sua função numa perspectiva verdadeiramente missionária. Seria preciso uma circunstância aparentemente fortuita para que o apóstolo Pedro se decidisse, por sua vez, na pessoa do pagão Cornélio, a sair do reduzido círculo da simples presidência da comunidade judeu-cristã para chagar aos pagãos. Fatos como o da cananeia e o de Cornélio colocam às claras que a missão não é tão somente centrífuga: a vocação missionária não procede de uma afeição à propaganda ou à irradiação, mas do encontro entre o cristão e o incrédulo, entre a Igreja e o mundo; da acolhida que os primeiros dispensam aos segundos, e da atitude de escuta em que se colocam para receber antes de dar.

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