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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Cada coisa no seu devido lugar e no tempo certo-Helena Serpa


18/01/2016 - 2ª. Feira II semana comum  - 1 Samuel 15, 16-23 – “a obediência vale mais que o sacrifício”
Saul se excedeu na sua liberdade e foi mais além do que lhe competia e o Senhor retirou dele o governo do povo de Israel. Assim como o escolhera dentre muitos, para ser consagrado rei do Seu povo combatendo para defendê-lo dos inimigos, Deus agora também o rejeita por desagradá-lo transgredido às Suas ordens. Foi, portanto, a desobediência de Saul às ordens do Senhor o que motivou Samuel a destitui-lo da sua condição de rei de Israel.  Ele infringiu as instruções de Deus apoderando-se dos despojos dos povos vencidos. Nós também, muitas vezes com a desculpa de que temos autoridade porque estamos à frente de algum trabalho, cometemos injustiças e nos “apoderamos” do que não devíamos. Em Nome de Deus fazemos coisas que não condizem com os Seus ensinamentos e assim, também “desobedecemos” às Suas ordens. Enfraquecemos o nosso ministério e o Senhor nos tira a unção para entregar a outro. Por mais fracos que nos reconheçamos ser, temos que ter como meta principal a obediência ao que a Palavra de Deus nos orienta. A Palavra de Deus deve ser o farol que ilumina os nossos passos e as nossas ações. “A obediência vale mais que o sacrifício”, diz a Palavra... “A rebelião é um verdadeiro pecado  de magia, um crime de idolatria, uma obstinação”. Assim sendo a Palavra de hoje nos adverte para que não sejamos rebeldes, mas dóceis às sugestões do Espírito Santo. Quando nos revoltamos e nos insubordinamos estamos nos nivelando com aqueles que são adúlteros e traem a confiança de Deus. – Como você tem agido em relação a missão que o Senhor lhe entregou? – Será que você também tem extrapolado e abusado da sua autoridade? – Qual a lição que você tira desta leitura para a sua vida em família e na comunidade?

Salmo 49 – “A todo homem que procede retamente eu mostrarei a salvação que vem de Deus!”

O que agrada a Deus é que tenhamos um coração dócil e submisso a toda obra boa que Ele deseja realizar em nós. Muitas vezes queremos fazer sacrifícios para martirizar a nossa carne, no entanto, o Senhor se agrada do nosso louvor, do nosso espírito rendido a Ele e da nossa adesão ao Seu projeto de Amor. A confiança que tenhamos nos planos de Deus para nós é a prova de que estamos procedendo retamente e de que a Sua justiça que é a nossa salvação se concretiza na nossa vida.


Evangelho – Marcos 2, 18-22 – “ cada coisa no seu devido lugar e no tempo certo”

O reino de Deus que Jesus Cristo veio instaurar na terra é completamente diferente do reino dos homens, porque o reino dos céus tem o amor como primeira regra e tudo que foge a esta verdade destoa do que é proposto por Ele. Podemos, então, afirmar que o homem de mentalidade mundana não entende as coisas do espírito. Por essa razão Jesus nos adverte que para saber entender as coisas do alto nós precisamos de renovação, de novo nascimento para ter uma nova visão sobre a realidade da vida.  Assim sendo, Ele quis dá um novo sentido ao jejum que os fariseus praticavam, apenas para cumprir a lei. O jejum só tem sentido se for praticado movido por uma razão que tenha como fundamento o amor, a alegria, a satisfação e no momento certo. Jesus justifica o fato dos Seus discípulos não jejuarem porque não havia motivação. Eles sentiam a alegria da Sua presença como numa festa de casamento, onde todos se regalam por causa do noivo. Jejuar por obrigação, só para dar satisfação às regras impostas pelos homens se torna uma ação sem sentido assim como um vinho novo colocado em odres velhos. O Jejum de coração, oferecido a Deus em vista de um bem maior é o vinho novo colocado em odre também novo. Tudo o que nós fazemos forçados ou por obrigação não tem consistência em nós e não ajuda no nosso crescimento. O remendo novo em pano velho rasga-o; o vinho novo em odre velho rompe-o. Portanto, precisamos de uma nova mentalidade e de abertura interior para que aconteça em nós a purificação necessária e nos tornemos novos, para acolher o novo. - Qual o sentido que você dá ao jejum? Para que finalidade você jejua? Como você se sente?- As coisas que você tem feito para o reino de Deus, você o tem feito por amor ou por obrigação? – Você tem cumprido com a sua missão de coração? – Você tem feito algo forçado com má vontade? – Como você encara as propostas de Jesus para a sua vida?


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