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terça-feira, 1 de março de 2016

O arrependimento e a confiança na misericórdia de Deus são o passaporte para que possamos voltar-Helena Serpa


06/03/2016 - IV  Domingo da Quaresma  – 1ª. leitura – Josué 5, 9-12 – “Entrar na terra prometida é assumir a vida nova no Espírito”
A leitura nos revela como o povo de Israel, agora livre da escravidão do Egito, celebrava a Páscoa, provando dos frutos próprios da terra, pois não havia mais necessidade do maná que eles recebiam no deserto. Eles, agora, alimentavam-se, do que colhiam do seu próprio cultivo. Fazendo uma analogia com a nossa vida humana e espiritual, também poderemos refletir, qual tem sido o alimento da nossa alma e do nosso espírito, durante o tempo em que estamos vivendo. Comer dos frutos da terra poderá ser para nós, o alimentarmo-nos daquilo que a nossa humanidade tem semeado em si mesma, para abastecer-se. Assim, pois, podemos estar comendo frutos bons ou ruins, na medida em que estamos deixando espargirem-se dentro de nós as sementes que a Palavra de Deus põe em nossas mãos. O Senhor Deus, como um Pai providente, está sempre colocando em nossas mãos a boa semente para o nosso cultivo e consequente colheita dos frutos que saciam a nossa alma e o nosso espírito. Frutos de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio...  No entanto, o inimigo também se esforça para nos oferecer a semente imprestável que, muitas vezes, assemelha-se ao que Deus nos propõe e, por isso, enganados, nos sujeitamos a comer do veneno que pode nos levar à morte. Entrar na terra prometida é assumir a vida nova no Espírito que Jesus nos propõe quando nos oferece salvação. Jesus já nos salvou, no entanto, podemos ou não nos apossar desta salvação dependendo da nossa abertura para as Suas propostas. A Terra que Deus nos prometeu produz frutos bons que nos levam à santidade e à justiça, conforme estejamos abertos à semeadura do Senhor que nos faz viver a vida nova na nova terra que Ele nos oferece. – De que você tem se alimentado nessa sua caminhada terrena? – O que o seu coração tem oferecido para que você se alimente? – A Palavra de Deus tem sido semente para você? – Quais são os frutos bons e os frutos maus que você tem provado? – Você tem provado dos frutos do amor de Deus?

Salmo 33 – “Provai e vede quão suave é o Senhor!”
O Senhor liberta da angústia todo aquele (a) que Nele se confia. Quem confia no Senhor e reconhece que só Ele é a Salvação pode ser chamado (a) de humilde. A humildade é o reconhecimento da verdade da nossa limitação e da santidade e justiça de Deus que é a sua misericórdia. Clame ao Senhor e serás atendido (a)!

2ª. Leitura 2 Coríntios 5, 17-21 assumir o Senhorio de Jesus e abraçar a Salvação”
Nesta carta São Paulo nos mostra como poderemos assumir  o novo ser que Jesus veio nos oferecer,  quando diz: “se alguém está em Cristo, é uma criatura nova.” Portanto, o estar em Cristo é o segredo para que nos tornemos criaturas novas, reconciliadas com o Pai, com a dignidade de filhos e filhas. “Tudo agora é novo, o mundo velho passou”, diz a palavra. Isto significa viver segundo o Evangelho de Cristo assumindo uma nova mentalidade que nos propõe fazer tudo diferente do que o mundo prega.  Jesus Cristo veio a terra nos religar ao Pai de quem provém o poder de nos transformar e converter. Reconciliados com Deus nós poderemos assumir o Senhorio de Jesus e abraçar a Salvação que Ele conquistou para nós. Jesus se fez pecado, adquiriu a nossa culpa, afim de que nele, nos tornemos justiça de Deus. Por isso, somos novas criaturas quando nos apropriamos da mentalidade do céu mesmo que ainda vivamos aqui na terra como embaixadores de Cristo.  Recebemos então, o ministério da reconciliação para ajudar muitas outras pessoas a também deixarem-se reconciliar com Deus. Jesus é a justiça de Deus para nós porque assumiu a nossa culpa sem ser Ele culpado, só por Amor. – Você se considera um homem novo, uma mulher nova? – Você já assumiu a função de embaixador (a) de Cristo aqui na terra? – Você vive reconciliado (a) com Deus e com o próximo?

Evangelho – Lucas 15, 1-3.11-32 – “o arrependimento e a confiança  na misericórdia de Deus são o passaporte para que possamos voltar”

Ao mesmo tempo em que é uma amostra do grande amor de Deus por cada um de nós, a Parábola do filho pródigo também nos leva a refletir sobre o grande pecado da rebeldia e do orgulho que foi inoculado em nós, a partir dos nossos primeiros pais. Somos assim como o filho pródigo e o filho mais velho. O filho pródigo pediu ao Pai a sua herança, porque queria ser livre e seguir o seu próprio caminho, fazendo o que “lhe desse na telha”! Fracassou, foi mal sucedido e, sentindo na carne os efeitos da sua rebeldia, arrependeu-se e voltou constrangido, esperando ser abrigado apenas como um dos empregados do seu pai. Consciente de tudo quanto havia feito de errado, ele regressou confiando apenas na solidariedade humana do seu genitor. Nunca pensou que seria acolhido com um ABRAÇO DE PAI! O filho mais velho, por sua vez, orgulhoso e pretensioso, se achava o máximo porque cumpria com a sua obrigação e fazia tudo conforme manda o calendário. Arrogante, ele não entendia porque razão o pai teria que oferecer uma festa para aquele filho ingrato e irresponsável! Assim também nós pensamos e agimos. Ou queremos liberdade e independência para provar de tudo o que o mundo nos oferece e damos as costas para Deus ou então, ficamos na casa do Pai, por obrigação, cheios de razão e não admitimos que outro venha nos tomar o lugar de filho “perfeito”!   

Muitas vezes, pensamos que só temos direito ao “abraço do Pai” quando fazemos tudo certinho e seguimos à risca todas as orientações que estão escritas na lei, assim como os fariseus e os mestres da Lei que criticavam Jesus. Jesus, no entanto, nos mostra que o Pai está sempre de braços abertos para acolher o nosso arrependimento e, espera por nós a cada instante da nossa vida, mesmo que seja no último minuto. Ele nos leva a descobrir que o arrependimento e a confiança que tivermos na misericórdia de Deus são o passaporte para que possamos voltar à casa do Pai e sermos abraçados (as) por Ele.  Nunca será tarde para nós, mesmo que muito tempo já tenha se passado e que  tenhamos acabado toda a nossa “fortuna”, isto é, a nossa intelectualidade, o nosso dinheiro, a saúde, os bens, etc... O Pai está atento e nos espera para também dizer: “Alegrai-vos comigo!” Só se sente perdoado (a) e necessitado (a) de perdão quem erra e reconhece que errou. Mesmo que, como o filho mais velho, tenhamos vivido sempre trabalhando para Deus, enquanto nos acharmos “sem defeitos” não nos sentiremos amados (as) porque não tivemos a oportunidade de receber o abraço do Seu perdão. – Você alguma vez já experimentou o abraço do Pai? – Você se sente como o filho mais velho ou como o filho pródigo? – Qual dos dois sentiu mais o Amor de Deus? - Quando você erra volta-se pra Deus com o coração de filho (a) ou de empregado (a)? - Qual a diferença entre ser filho (o) e ser empregado (a)? – Você acha que o filho mais velho se comportou com a mentalidade de filho ou de empregado?

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