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quarta-feira, 6 de abril de 2016

“SENHOR, TU SABES TUDO; TU SABES QUE EU TE AMO.” – Olivia Coutinho.

 
3º DOMINGO DA PÁSCOA.
 
Dia 10 de Março de 2016
 
Evangelho de Jo21,1-19

Estamos vivendo o tempo Pascal, um tempo propício para um reencontro com as raízes da nossa fé e a partir deste encontro, fazermos um confronto pessoal de crescimento, uma análise do quanto há de luz e sombras em nossa vida avaliando a qualidade da nossa fé!
“O Mistério Pascal é de tal importância na vida litúrgica da Igreja e na vida e atividade apostólica de todos os redimidos pelo Sangue de Cristo, que a sua celebração se prolonga por cinquenta dias, número cheio de significado, pois exprime a plenitude da salvação definitivamente alcançada por Jesus Ressuscitado e por Ele oferecida aos homens”.
A ressurreição de Jesus, é um acontecimento marcante na vida do cristão, um acontecimento que não deve ser vivido somente nestes dias em que a igreja sabiamente nos oferece a oportunidade de mergulharmos no mistério do amor de Deus através da riqueza da liturgia deste tempo. Como cristãos verdadeiros, devemos viver a ressurreição de Jesus todos os dias de nossa vida!
A ressurreição de Jesus marcou o início da sua presença definitiva no meio de nós, o início de um novo tempo!
Todos nós, somos chamados a dar testemunho da ressurreição de Jesus, não, com provas históricas, e sim, com o nosso testemunho de vida! Quem vive a ressurreição de Jesus no seu dia a dia, irradia a sua Luz por onde passa!
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, nos coloca diante o mar de Tiberíades onde se deu a terceira aparição de Jesus, segundo o evangelista João.
A narrativa nos leva a crer, que mesmo depois de certificarem da  ressurreição de Jesus, de terem estado com Ele por duas vezes, de Jesus ter soprado sobre Eles o Espirito Santo, os discípulos, ainda não conseguiam dar passos na evangelização. Sem a presença física de Jesus, o grupo, parecia um pouco que perdido, sem  liderança, sem saber por onde começar a missão que a eles fora confiada! Talvez, um vacilo na fé, apagara o brilho da Luz De Cristo que brilhava neles, os fazendo retroceder, isto é: voltar a profissão de antes! Por um momento, seguindo a iniciativa de Pedro   (" Eu vou Pescar") os discípulos, abandonam o Barco de Jesus, ou seja,  abandonam a missão de pescadores de homens e voltam a profissão de antes: pescadores de peixes, opção  fracassada, pois eles não alcançaram êxito na pesca.
Da primeira parte deste evangelho cheio de simbolismo, podemos tirar várias lições, lições,  que poderão nos ajudar muito na nossa caminhada missionária!
O mar de Tiberíades significa o mundo, ou seja, o campo de trabalho onde o discípulo de Jesus deve atuar. O numero grande de peixes (153) significa o grande numero de pessoas a serem “pescadas”, ou seja, pessoas, a serem atraídas para o Reino de Deus! O insucesso da pesca vem nos alertar sobre o perigo da autossuficiência, de tomarmos atitudes sozinhos, sem buscarmos  o auxílio de Deus.  
A pesca abundante, fala-nos da importância da nossa obediência a Deus, os discípulos, só tiveram sucesso na pesca, quando foram obedientes a Jesus, fazendo o que  Ele disse: “Lançai a rede à direita da barca e achareis.”
A segunda parte do texto, nos mostra a compreensão de Jesus diante a fragilidade humana! Jesus foi compreensivo para com os discípulos que ainda encontravam muitas dificuldade em dar continuidade  a  missão que a eles fora confiada. Para ajuda-los, Jesus convoca   Pedro para a liderança do grupo, que com Ele à frente, ganharia força, dinamismo, pois Pedro, apesar ter falhado  algumas vezes, era o mais  forte, o mais  ousado, o mais corajoso. Para esta liderança, Jesus exige de Pedro um único requisito: amar, amar, amar!
Com esta convocação, além de garantir a continuidade do anuncio do Reino,  Jesus faz um passeio amoroso no coração de Pedro, um coração duramente castigado pelo remorso de tê-Lo negado por  três vês vezes no momento derradeiro a sua morte.
Entregando a Pedro a responsabilidade de conduzir o seu rebanho, Jesus dava-lhe a entender que Ele já o havia perdoado,  que Ele conhecia a grandiosidade do seu coração, razão pela qual, Ele o escolheu como o Pastor das ovelhas do Pai!
A partir do mar de Tiberíades, a igreja missionária, fundamentada no amor de Jesus, conduzida pelo Espírito Santo, sobre a liderança de Pedro, dá o seu primeiro passo rumo a uma nova Jerusalém.
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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