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domingo, 1 de outubro de 2017

Os dois filhos-Alexandre Soledade

DOMINGO – DIA 01 - Evangelho - Mt 21,28-32






Bom dia!
“(…) Novamente o Evangelho nos mostra a pessoa de João Batista e a sua missão de precursor do Messias. Acreditar nas palavras de João acarreta na vivência do compromisso da conversão, e não uma mera conversão de palavras, mas conversão que exige gestos concretos que a demonstre. Por isso que Jesus nos conta inicialmente a parábola. Ele nos mostra que de nada adianta a adesão a uma religião formal, ritualista, que não tenha nenhum vínculo com a vivência do amor, pois o que é necessário é o cumprimento da vontade de Deus, e não o que falamos a ele, pois a fé é para ser vivida e não simplesmente anunciada”. (Reflexão site da CNBB)
Esse evangelho me lembra muitas coisas (…).
Quantos de nós não o vivemos na própria pele? Quantas vezes, mesmos repletos de razão e motivos para não fazer ou ajudar, mudamos de opinião, engolimos nossos “sapos” e com eles o orgulho, e por fim ao ver tudo realizado, fomos tomados de satisfação e ALEGRIA?
Muitos se sentem incomodados com a nossa disposição. São pessoas que aos poucos foram deixando apagar a chama da alegria em seus corações e não conseguindo motivos ou razões para vislumbrar, passam, às vezes inconscientemente, a enxergar como tolice aquele (a) que consegue vencer a vontade de estagnar-se e se move. Não sei bem se é um bom exemplo, mas como imaginou o criador do nome Rolling Stones, que “pedra que rola, não cria limo”.
Se “rolo” não deixo essa maldade “grudar” no meu dia-a-dia. Se mesmo querendo dizer não, analiso os que serão afetados pela minha decisão, e movido pelo amor ao inocente, troco de conduta. Posso dizer que estou a um passo da maturidade espiritual quando opto pelo bem maior.
“(…) A essas pessoas ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranqüilamente e, assim, comam o seu próprio pão. E vós mesmos, irmãos, não vos canseis de fazer o bem”. (II Tessalonicenses 3, 12-13)
Quando digo “amor ao inocente” refiro-me em especial a nossa vida em comunidade. A missa de domingo na comunidade que participo tem cerca de 400 a 500 pessoas, sendo assim, cerca de 500 pares de olhos que vêem nosso trabalho, nosso empenho, que nos ouvem e estranhamente nunca nos magoaram ou criticaram nosso trabalho. Às vezes quando me recuso a fazer algo por “orgulho ferido” acabo prejudicando a quem não tem culpa. Sabemos sim que muitas coisas nos magoam ao ponto de não querer mais fazer ou participar, mas dizer “não” e depois voltar atrás e dizer “sim” nos dá uma tremenda paz.
“(…) E a paz de Deus, que supera todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos no Cristo Jesus“. (Filipenses 4, 7)
Há outra expressão forte no evangelho de hoje “(…) Eu afirmo a vocês que isto é verdade: os cobradores de impostos e as prostitutas estão entrando no Reino de Deus antes de vocês”. Só ela já daria muitas laudas de texto, mas deixo uma mensagem importante: Todos temos erros e como diria um colega meu “santo é aquele que cai 1000 vezes e se levanta 1001 vez”.
Temos muitos erros oriundos do julgamento, principalmente dos feitos de forma aleatória e precipitada. Milhões almejaram a santidade, poucos tiveram o reconhecimento humano dela, mas creio eu que uma parcela ainda maior que apenas poucos, tiveram o reconhecimento aos olhos de Deus.
A santidade é um projeto de vida, galgado a cada dia. Ela não pode ser usada por nós como separação ou seleção de pessoas, pois isso cabe somente a Deus. Sendo assim não posso eu me gabar por ser dessa ou daquela pastoral ou movimento ou identidade se como os apóstolos, na hora que Jesus mais precisa de nós, damos as costas, não o ajudamos, o abandonamos.
Como diz uma canção:
“(…) Quem faz da santidade uma vaidade possivelmente já esqueceu, que muitas prostitutas nos precedem na entrada do Reino dos Céus. Eu me recordo de Jesus do jeito que olhava os pecadores e me surpreendo ao vê-lo assim tão frágil lhes pedindo alguns favores” (Milagres – Adriana)
Nossa alegria vem do Senhor!
Um imenso abraço fraterno.



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