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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Que os mortos enterrem os seus mortos-Helena Serpa

4 /10/ 2017  - 4ª-feira da 26ª Semana do Tempo Comum  S. Francisco de Assis1ª Leitura - Ne 2,1-8   - “ reconstruir com Deus as ruínas da nossa casa”

A tristeza do profeta Neemias diante do rei Artaxerxes se devia ao fato de que a cidade onde jaziam os seus pais estava em ruínas. Assim, o profeta expôs ao rei a tristeza do seu coração e pediu autorização para viajar a fim de que pudesse reconstruí-la. O rei deu-lhe permissão e condições para que executasse o seu propósito. Diante disso, Neemias, então, exclamou: “E o rei concedeu-me tudo, pois a bondosa mão de Deus me protegia!” A mão de Deus também nos protege quando nos dispomos a reconstruir com Ele as ruínas da nossa casa. Assim como o profeta referia-se aos seus pais que jaziam em “túmulos”, muitas vezes também, na nossa família, dentro da nossa casa, nos nossos relacionamentos familiares, existem aquelas pessoas que estão como mortas e jazem dentro da escravidão da discórdia, do ressentimento, enfim, do pecado. Por isso, o nosso coração também se angustia e a tristeza toma conta do nosso ser. Não podemos usufruir sozinhos (as) das bênçãos e graças de Deus. Não somos uma ilha, portanto, o Senhor também deseja reconstruir a cidade dos “nossos pais” e nos autoriza a ir com a Sua ajuda e proteção anunciar na nossa casa que o reino de Deus está próximo de cada um. Para isso, Ele nos concede as condições e nos fornece o material para o bom êxito no nosso empreendimento. O Espírito Santo é quem nos conduz e nos torna capazes de manifestar e testemunhar junto do nosso povo o amor misericordioso do Pai que se expressa em Jesus Cristo, nosso Salvador. - A cidade onde “seus pais” vivem também está em ruínas? - Tem alguém na sua família que se encontra como morto (a), enterrado (a) na discórdia, na malquerença, no pecado? - Você se angustia com essa situação? – Você tem pedido autorização de Deus e a ajuda do Espírito Santo para levar o Seu amor e a Salvação de Jesus Cristo até a sua casa? - Faça isso hoje, apresente ao Senhor a sua tristeza e peça a Ele que o (a) ajude a reconstruir a cidade em ruínas.\
Salmo - Sl 136,1-2. 3. 4-5. 6 (R. 6a)
R. Que se prenda a minha língua ao céu da boca,
se de ti Jerusalém, eu me esquecer!

A saudade de Jerusalém é a falta que nós sentimos quando estamos afastados de Deus, quando vivemos no exílio do pecado e da iniquidade. O povo de Israel estava exilado na Babilônia porque era um povo infiel e, como consequência, estava sofrendo o exílio, no cativeiro, longe da terra e do templo. Por isso, ao invés de cantar eles choravam deixando penduradas as suas harpas. Assim acontece conosco quando em consequência dos nossos desatinos, nós nos deixamos desviar e afastamo-nos da graça de Deus. A alegria foge do nosso coração e, já não temos nem ânimo nem coragem. Porém, mesmo assim, Jerusalém, a cidade santa, ainda continua perto do nosso coração. O Senhor quer nos tirar do exílio e Jesus Cristo é quem vem nos libertar.

1ª Leitura - Ne 2,1-8
Se for do agrado do rei.deixa-me ir para a Judéia,
a fim de que possa reconstruí-la.
Leitura do Livro de Neemias 2,1-8
1Era o mês de Nisã,
no vigésimo ano do rei Artaxerxes.
Como o vinho estivesse diante do rei,
eu peguei no vinho e ofereci-o ao rei.
Como em sua presença eu nunca podia estar triste,
2o rei disse-me:
'Por que estás com a fisionomia triste?
Não estás doente. Isso só pode ser tristeza do coração'.
Fiquei muito apreensivo e disse ao rei:
3'Que o rei viva para sempre!
Como o meu rosto poderia não estar triste,
quando está em ruínas a cidade
onde estão os túmulos de meus pais
e suas portas foram consumidas pelo fogo?'
4E o rei disse-me: 'O que desejas?'
Então, fazendo uma oração ao Deus do céu,
5eu disse ao rei:
'Se for do agrado do rei
e se o teu servo achar graça diante de ti,
deixa-me ir para a Judéia,
à cidade onde se encontram os túmulos de meus pais,
a fim de que possa reconstruí-la'.
6O rei, junto de quem a rainha se sentara,
perguntou-me:
'Quanto tempo vai durar a tua viagem
e quando estarás de volta?'
Eu indiquei-lhe a data do regresso
e ele autorizou-me a partir.
7Eu disse ainda ao rei:
'Se parecer bem ao rei,
sejam-me dadas cartas para os governadores de além do rio,
para que me deixem passar, até que chegue à Judéia.
8E também outra carta para Asaf,
guarda da floresta do rei,
para que me forneça madeira de construção
para as portas da cidadela do templo,
para as muralhas da cidade,
e para a casa em que vou morar'.
E o rei concedeu-me tudo,
pois a bondosa mão de Deus me protegia.
Palavra do Senhor.
Salmo - Sl 136,1-2. 3. 4-5. 6 (R. 6a)
R. Que se prenda a minha língua ao céu da boca,
se de ti Jerusalém, eu me esquecer!

1Junto aos rios da Babilônia
nos sentávamos chorando,*
com saudades de Sião.
2Nos salgueiros por ali*
penduramos nossas harpas.R.

3Pois foi lá que os opressores*
nos pediram nossos cânticos;
nossos guardas exigiam*
alegria na tristeza:
'Cantai hoje para nós*
algum canto de Sião!'R.

4Como havemos de cantar
os cantares do Senhor*
numa terra estrangeira?
5Se de ti, Jerusalém,
algum dia eu me esquecer,*
que resseque a minha mão!R.

6Que se cole a minha língua
e se prenda ao céu da boca,*
se de ti não me lembrar!
Se não for Jerusalém*
minha grande alegria!R.
Evangelho – Lucas  9,57-62  -  “que os mortos enterrem os seus mortos


Jesus abria os olhos dos Seus discípulos e os conscientizava de que, para segui-Lo, eles teriam que abdicar de privilégios, de comodidade e teriam que enfrentar as dificuldades próprias da missão.  Àqueles outros que davam desculpas para não segui-Lo, Jesus os advertia com palavras duras: “deixa que os mortos enterrem os seus mortos, mas tu, vai anunciar o reino de Deus.” Com efeito, Jesus nos mostra que o Seu seguimento requer desprendimento da nossa parte em relação a todas as coisas e pessoas a quem humanamente falando estamos ligados e, como consequência, nos afastam da vivência da vontade de Deus. O Senhor nos chama para anunciar a vida nova para a nossa família e não para nos acomodarmos esperando a hora de “enterrar” os nossos queridos. Os mortos, isto é, aqueles que não se sentem chamados, aqueles que não são discípulos, aqueles que nem entendem nem querem seguir a Jesus, esses, sim, podem enterrar os mortos. Despedir-se dos familiares significa também perder tempo, correr riscos de desistir, tirar o foco do que Jesus nos propõe deixando a graça de Deus passar. O Senhor nos dá a graça necessária para que sejamos seus discípulos e discípulas, e precisamos nos apossar desta graça do momento, não deixando para depois. Amanhã, será outro dia... e poderá não haver outro chamado. Segue-me, diz o Senhor! Vamos com Ele sem olhar para trás, sem saudades do que passou, sem lamentações nem murmurações. O reino de Deus é presente, agora, nesse momento e felizes seremos todos nós se compreendermos as palavras desse Evangelho. “Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o reino de Deus!” - Você está apto para o reino de Deus? - Quais são as desculpas que você tem dado para não seguir a Jesus? - Você tem consciência de que para segui-Lo, não deve ter vontade própria nem opiniões formadas? - Você prefere seguir a Jesus ou enterrar os “seus mortos”? - Que tal anunciar a eles que o reino de Deus está próximo? Fazendo isso, você estará seguindo a Jesus.

3 comentários:

  1. Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.

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  2. Deus abençoe querida irmã.vamos permanecer firme na fé, E a esperança não engana,porque o amor de Deus se infunde em nosso coração pelo dom do Espírito Santo. Rm5,5

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  3. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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