.

I N T E R N A U T A S-M I S S I O N Á R I O S

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS

e RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES.

LEIA, ESCUTE, PRATIQUE E ENSINE.

PARA PESQUISAR NESTE BLOG DIGITE UMA PALAVRA, OU UMA FRASE DO EVANGELHO E CLICA EM PESQUISAR.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

TODOS VERÃO A SALVAÇÃO – Maria de Lourdes Cury Macedo.


Domingo, 10 de dezembro de 2017.
Evangelho de Mc 1, 1-8.

São Marcos é o único dos evangelistas que inicia seu livro com a palavra Evangelho, como um título. Evangelho é palavra da língua grega e significa Boa Notícia. No mundo grego-romano era bastante usada e possuía uma conotação política. O evangelho, a boa notícia, eram os reis e imperadores, sobretudo quando percorriam suas terras levando benefícios, dinheiro, distribuindo alimentos, organizando gratuitamente diversões populares e libertando presos. Marcos ao usar a palavra Evangelho queria ressaltar a Boa Notícia para os cristãos, se referindo a Jesus de Nazaré, o Messias. Jesus é a Boa Notícia, pois traria a Salvação para todos. Evangelho quer dizer que o Messias, a alegre notícia da salvação, acabara de chegar na pessoa de Jesus de Nazaré.
As profecias de Isaías se referem a João Batista, precursor imediato do Messias, aquele que preparou os judeus para receberem o ensino de Jesus. João Batista foi escolhido para preparar os caminhos do Senhor.
Era costume no antigo Oriente, quando havia a visita de alguma pessoa importante, o povo preparava muito bem os lugares por onde ela devia passar. É por isso que surge a expressão usada por João Batista: “Preparai o caminho do Senhor! Endireitai suas veredas”. Estamos vivendo num clima de preparação para a vinda do Senhor. Estamos sendo alertados para que preparemos os caminhos do Senhor. O caminho principal é nosso coração. Precisamos abrir a Cristo os caminhos de um coração repleto de fé, esperança e amor.
João Batista convida-nos a “preparar os caminhos do Senhor”. E, para conseguirmos isso, ele indica qual deve ser nossa atitude: a penitência, que é a mudança interior. João se apresenta revestido da mais profunda humildade. Humildade no modo de agir e em suas palavras: “Depois de mim virá um que é mais poderoso...”
Quem aceitava sua pregação e realmente queria ter um coração purificado ia até ele no Rio Jordão para ser batizado. O batismo de João não era sacramento, mas um propósito de mudança de vida, deixando o pecado para viver uma vida pura de alma e de sentimentos, enfim uma vida reta. O batismo de João era um sinal externo de penitência. Não perdoava os pecados, mas dispunha interiormente para obter de Deus o perdão porque levava ao arrependimento. Era um rito que levava a renovação interior. A mais adequada preparação para receber o Messias.
João batista foi o primeiro missionário. Não teve medo dos poderosos e atraiu muitos a si. A missão que ele recebeu foi a de preparar os caminhos do Senhor, indicar Aquele que tiraria os pecados do mundo. A pregação e o batismo de João dispunham o povo à penitência e preparava o povo para o batismo de Jesus, o qual teria a virtude eficaz de apagar os pecados.
 A pregação do Batista despertou as esperanças dos judeus e suscitou abertamente uma resposta entusiasta por parte de muitos. O efeito das palavras de João era realçado por suas roupas e pelo seu modo rude e rigoroso de viver. Ele não se vestia com couro e pelo de camelos, mas com uma vestimenta grosseira tecida com os pelos destes animais. Seu modo de vestir revelava muito de sua personalidade profética. O rito externo era uma expressão simbólica do ato de arrependimento e de seus efeitos de purificação espiritual. O batismo de Jesus comunicaria o Espírito Santo. Portanto, seria incomparavelmente superior ao batismo de João. O precursor anuncia a divindade de Jesus, porque só Deus podia perdoar os pecados e comunicar o Espírito Santo, o qual seria o elemento purificador nos tempos do Messias.
Alguns que ouviam João falar perguntavam admirados se não era ele o Messias. Em resposta João insiste que ele não é o Messias, mas um subordinado seu, indigno de executar inclusive as tarefas mais humildes em relação ao Messias, como desatar as correias das suas sandálias.
Hoje nós precisamos ser outro João Batista e gritar nos desertos da fé para que um maior número de pessoas possa se achegar a Deus. Endireitar os caminhos, são os obstáculos que  não deixam as pessoas se aproximarem de Deus. Cabe a nós com coragem e fé ajudar nossos irmãos vencerem esses obstáculos para deixar Jesus reinar nos seus corações. Deus é a nossa força, Ele nos ajudará nessa missão de discípulos missionários conduzindo nossos irmãos para Cristo Jesus.
Vamos irmãos como João ser a voz que convida nossos irmãos à conversão, a buscar Jesus que continuamente vem ao nosso encontro.

Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes





Nenhum comentário:

Postar um comentário