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domingo, 3 de dezembro de 2017

Tudo me foi entregue por meu Pai-Dehonianos

5 Dezembro 2017
Tempo do Advento
Primeira Semana – Terça-feira
Lectio
Primeira leitura: Is. 11, 1-10
Naquele tempo: 1 *brotará um rebento do tronco de Jessé. e um renovo brotará das suas raízes. 2*Sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de ciência e temor do Senhor. 3Não julgará pelas aparências nem proferirá sentenças somente pelo que ouvir dizer; 4mas julgará os pobres com justiça, e com equidade os humildes da terra; ferirá os tiranos com os decretos da sua boca, e os maus com o sopro dos seus lábios. 5A justiça será o cinto dos seus rins, e a lealdade circundará os seus flancos. 6Então o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo delter-se-e ao lado do cabrito; o novilho e o leão comerão juntos, e um menino os conduzirá. 7A vaca pastará com o urso, as suas crias repousarão juntas; o leão comerá palha como o boi. 8A criancinha brincará na toca da víbora e o menino desmamado meterá a mão na toca da serpente. 9Não haverá dano nem destruição em todo o meu santo monte, porque a terra está cheia de conhecimento do Senhor, tal como as águas que cobrem a vastidão do mar. 10*Naquele dia, a raiz de Jesse, estandarte dos povos, será procurada pelas nações e será gloriosa a sua morada.
Num cenário de desolação, brota «um rebentos, sinal de vida e de bênção. Brota do tronco da família de David, provada pelas tragédias da história e pela infidelidade do pecado. Mas Deus é fiel e não esquece a promessa de estabelecer para sempre o trono de David. A referência ao «tronco de Jessé», pai de David, lembra que Deus faz maravilhas, não com o David humanamente poderoso, mas com o David criança, fraco diante dos homens, mas amado e escolhido (cf. 1 Sam 16, 1-13).
O dom do Espírito (v. 2) é o dom divino por excelência aos chefes libertadores de Israel, aos juízes carismáticos, aos profetas e aos sacerdotes, aos sábios. Mas era um dom parcial e instável. Mas um descendente de David irá recebê-lo totalmente e de modo duradoiro: «Sobre ele repousará o espírito do senhor- (v. 2). O menino real receberá a totalidade dos dons e dos carismas, que se revelarão num governo justo.
A última parte do texto tem alcance universal: o reino deste menino não se limitará a Jerusalém, mas abrangerá a humanidade inteira e a própria criação. Com ele, aparecerá um mundo totalmente renovado, reconciliado, quase um "novo paraíso", cujo centro é monte santo de Deus, cuja presença será pacificadora e vitoriosa sobre todo o mal. E o «conhecimento do Senhor» (v. 9) inundará a terra.
Evangelho: Lc. 10, 21-24
21 *Naquele tempo, Jesus exultou de alegria sob a ação do Espírito Santo e disse: «Bendigo-te, Ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi
do teu agrado. 22*Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho houver por bem revelar-lho.» 23*Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: «Felizes os olhos que vêem o que estais a ver. 24Porque, digo-vos, muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouvirem!»
Jesus reconhece a verdade da sua vocação de Filho na fé dos pequenos, daqueles que os homens da religião, julgam desfavorecidos mas que, com gratidão e humildade, acolheram a pregação dos 72 discípulos. Tudo isto é descoberto e celebrado na força do Espírito que torna o homem capaz de ler os acontecimentos à luz da vontade de Deus.
A exultação de Jesus deixa-nos entrever a qualidade dos eventos pelos quais se manifesta a sua vocação filial. Apesar do insucesso da sua missão, e do parcial sucesso da dos discípulos, dá graças ao Pai pelos seus imperscrutáveis desígnios, que abrem o mistério do Reino aos pequenos e humildes e o fecham aos soberbos.
Jesus admira o "conhecimento" que o Pai tem dele e exalta o conhecimento que o mesmo Pai Lhe dá do seu projecto de salvação. Mais ainda: Jesus introduz neste conhecimento de Deus os seus amigos, aqueles que aceitam participar na familiaridade que O liga ao Pai (v. 22). Essa participação é a verdadeira bem-aventurança dos discípulos, que já não vivem à espera, mas usufruem da presença da salvação (v. 23) há muito esperada por Israel.
Meditatio
O Advento é tempo de esperança e de desejo. Esperamos e desejamos a manifestação do Senhor. A liturgia ajuda-nos a manter vivos e a aprofundar esses sentimentos. O conhecimento do Senhor será a nossa felicidade: «Felizes os olhos que vêem o que estais a ver».
Mas Deus actua e revela-Se de modo imprevisível, confundindo a sabedoria humana. Os caminhos de salvação, que nos faz percorrer, são inesperados, como sugere o tema do «rebento do tronco de Jessé«. O rebento, que desponta de um tronco cortado, no meio de um bosque devastado, recorda a fidelidade de Deus à sua promessa e o privilégio que, aos seus olhos, têm os humildes e pequenos.
Cada um de nós pode ser um desses privilegiados, se acolher o dom do Espírito que repousa sobre Jesus, o rebento messiânico. E como Jesus, pela força do Espírito, soube discernir nos êxitos controversos da sua missão o plano sábio de Deus, também cada um de nós poderá alegrar-se com a atenção e o carinho que Deus reserva aos pobres e simples. Cada um de nós poderá fruir da revelação do mistério do amor do Pai e entrar numa relação de comunhão e intimidade com Ele. Jesus, o Verbo Incarnado, vem oferecer-me a vida filial, a verdadeira sabedoria, o dom do Espírito com que Deus quer encher-me e encher o mundo inteiro. Portanto, há que acolher Jesus, pois Ele é o verdadeiro sinal do céu que Deus nos envia para nos dar a conhecer o seu amor. E dá-o a conhecer, não por gestos espectaculares, mas na bondade para com os doentes, no cuidado e paciência em explicar as coisas a espíritos pouco abertos, no gosto em permanecer connosco.
Peçamos à Virgem Maria que nos faça compreender cada vez mais o mistério da Incarnação, que nos alcance de Deus «um espírito de sabedoria e de revelação para descobrirmos e conhecermos verdadeiramente a Cristo Senhor e compreendermos a que esperança fomos chamados" (cf. Ef 1, 17-18) (Cst. 77). A nossa "esperança", que "não desilude" (Rm 5, 5), que é "o único necessário" para nós, é Cristo, e a vida de união com Ele, particularmente na sua oblação (cf. Cst. 26).
Oratio
Senhor Jes
us,
Infunde em nós o Espírito de Sabedoria Que nos ensine a viver
E a buscar a verdadeira felicidade;
Infunde em nós o Espírito de Entendimento
Que nos faça penetrar nos segredos do teu coração manso e humilde; Infunde em nós o Espírito de Conselho e de Fortaleza
que nos leve a fazer opções correctas
e a concretizá-Ias com perseverança, paciência e tenacidade; Infunde em nós o Espírito de Ciência
Que nos faça entender a nossa história
À luz do projecto de Deus Pai;
Infunde em nós o Espírito de temor do Senhor que nos leve a colocar a vontade do Pai
no centro dos nossos pensamentos, desejos e projectos.
Infunde em nós o Espírito
Para que o teu amor ablativo caracterize a nossa vida e revele aos pequenos e pobres,
o rosto de Deus Pai. Amen.
Contemplatio
A consideração das belezas infinitas de Deus é bem difícil sobre a terra onde só podemos ver a Deus através de um véu. Mas a contemplação do amor de Deus pelos homens é-nos fácil. Nós vivemos no meio dos benefícios que este amor nos prodigalizou, porque a maior marca do amor de Deus por nós, é o dom do seu Filho único. O amor de Deus é facilitado pelo amor da humanidade santa de Jesus. O amor de Nosso Senhor contemplado sob as formas sensíveis da sua humanidade, é o amor por um Deus, porque Jesus é Deus. É um acto de caridade, porque as afeições por Nosso Senhor são sempre elevadas a esta altura pela graça. É fácil excitar o nosso coração a este género de caridade. As representações das cenas da /155 vida mortal do Salvador, sobretudo as da sua Paixão, são meios ao alcance de todos. Este exercício não custa esforço, basta ter um coração para a ele se entregar. Também as almas simples, estas almas que Jesus ama tanto, porque são almas de filhos, vão direitas a Ele por este meio que o seu coração lhes inspira (Leão Dehon, OSP 2, p. 154s.)
Actio
Repete frequentemente e vive hoje a palavra:
Eu Te bendigo, ó Pai, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos (cf. Lc 10, 21).


6 Dezembro 2017
Tempo do Advento Primeira Semana – Quarta-feira
Lectio
Primeira leitura: Is. 25, 6-10a
6*No monte Sião, o Senhor do universo prepara para todos os povos um banquete de carnes gordas, acompanhadas de vinhos velhos, carnes gordas e saborosas, vinhos velhos e bem tratados. 7Neste monte, Ele arrancará o véu de luto que cobre todos os povos, o pano que encobre todas as nações. 8*Aniquilará a morte para sempre. O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces, e eliminará o opróbrio que pesa sobre o seu povo, sobre toda a nação. Foi o Senhor quem o proclamou. 9Dir-se-á naquele dia: «Este é o nosso Deus, nele confiámos e Ele nos salva. Este é o Senhor em quem confiámos. Congratulemo-nos e rejubilemos com a sua salvação. 1 DA mão do Senhor repousará sobre este monte.»
o banquete simboliza a comunhão, o diálogo, a festa, a vitória. O banquete anunciado por Isaías celebrará a derrota, por Deus, dos poderes que subjugam o homem, mas também a realeza universal do mesmo Deus. Esse banquete será oferecido em Sião, símbolo da eleição de Israel.
Como era costume, o Rei, ao ser entronizado, oferece presentes aos convidados.
O primeiro é a sua presença, e a sua manifestação aos povos: «arrancará o véu de luto que cobre todos os povos, o pano que encobre todas as nações» (v. 7). Outro presente será a aniquilação da morte. Finalmente, o próprio Deus passará a enxugar as lágrimas de todas as faces, a consolar todos os que sofrem. É o terceiro dom, um dom personalizado.
Esta esperança baseia-se unicamente na promessa de Deus, e não em cálculos humanos: «Foi o Senhor quem o prodsrnoo» (v. 8). É uma esperança segura. Por isso, irrompe o hino de louvor, ainda antes da realização da promessa da salvação. Deus não falha: «Congratulemo-nos e rejubilemos com a sua sstvsçêo. (v. 9).
Evangelho: Mt. 15, 29-37
29Naquele tempo, Jesus foi para junto do mar da Galileia. Subiu ao monte e sentou-se. 3DVieram ter com Ele numerosas multidões, transportando coxos, cegos, aleijados, mudos e muitos outros, que lançavam a seus pés. Ele curou-os, 31 *de sorte que as multidões ficaram maravilhadas ao ver os mudos a falar, os aleijados escorreitos: os coxos a andar e os cegos com vista. E davam glória ao Deus de Israel. 32*Jesus, chamando os discípulos, disse-lhes: «Tenho compaixão desta gente, porque há já três dias que está comigo e não tem que comer. Não quero despedi-los em jejum, pois receio que desfaleçam pelo caminho.» 330s discípulos disseram-lhe: «Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?» 34Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Responderam: «Sete, e alguns peixinhos.» 350rdenou à multidão que se sentasse. 36Tomou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e dava-os aos discípulos, e estes, à multidão. 37*Todos comeram e ficaram saciados; e, com os bocados que sobejaram, encheram sete cestos.
Mateus apresenta-nos um magnifico quadro em que Jesus que cura os doentes e dá a todos o pão, sinal do banquete messiânico. Assim revela a sua compaixão para com a multidão que O seguiam. Os discípulos nem tinham reparado na fome e falta de meios daquela gente. Por isso, antes de fazer o milagre, Jesus chama-os e convida-os a participar da sua compaixão para com os pobres e carenciados.
Mateus narrara, pouco antes, uma viagem de Jesus a terra estrangeira (15, 21), o que nos permite pensar que a multidão fosse formada, pelo menos em boa parte, por pagãos. O evangelista, que sabe que a missão universal é pós-pascal, quer sublinhar que a compaixão de Deus, manifestada em Jesus, abrange todos os povos. Na primeira multiplicação dos pães (Mt 14, 13-21), Jesus tinha-se revelado o bom pastor de Israel. Agora, também os pagãos são convidados para o banquete messiânico.
Os pães que sobejam mostram que nesse banquete há sempre lugar para todos. O número 7 dos cestos do pão que sobejou, bem como o número 4.000 dos que comeram, simbolizam, mais uma vez, o tema da salvação universal, que Jesus tem em mente.
Meditatio
Todos nós sentimos um forte desejo de felicidade. Foi Deus que pôs em nós esse desejo, para que O procurássemos. Por isso quer satisfazer-nos.
Na liturgia de hoje, Deus promete-nos o fim das nossas penas e muita felicidade. De facto as leituras são uma ilustração coerente do rosto de Deus, que vem curar a humanidade ferida e satisfazer o nosso desejo de salvação. Desejamos essa salvação, mas só Deus no-Ia pode dar, iluminando os nossos corações ameaçados pelo não conhecimento d ‘ Ele e pelo desânimo. Reconhecemo-nos a nós mesmos no meio da multidão de pobres e doentes que se acotovelam ao redor de Jesus, pois n ‘ Ele descobrem Deus hóspede da humanidade, que cura os doentes e a todos oferece uma refeição, símbolo do banquete eterno para o qual vem convidar todos os homens. Por isso, todos nos sentimentos também convidados a proclamar o poder do Hóspede divino, que vence a dor e a morte, que prepara o banquete para todos os povos, e a contemplar o seu rosto. De facto, a misericórdia divina assume para nós os contornos do rosto e dos gestos de Jesus que cura os doentes e sacia as multidões famintas que O seguem. Na compaixão de Jesus, torna-se visível, para nós, o rosto de um Deus, médico que cura a nossa humanidade cansada e doente. Nele encontramos o divino e generoso Hóspede que nos acolhe à sua mesa e declara quanto somos importantes e preciosos aos seus olhos.
Ao lermos este evangelho no Advento, podemos ver nele alguns símbolos da Incarnação. Jesus fez-se homem porque teve compaixão dos homens e lhes quis dar de comer. Para poder dar-nos a sua carne e o seu sangue, pediu a colaboração da Virgem Maria. Mais tarde pedirá aos Apóstolos para estarem disponíveis, isto é, para darem o que têm para que Ele possa multiplicar o pouco de que dispõem e responder aos grande problemas do mundo.
O mesmo quer continuar a fazer nos nossos dias. Por isso nos mostra as necessidades do mundo de hoje, nos sensibiliza para elas e nos pergunta: «Quantos pães tendes?» Pede-nos para pormos à disposição de todos o pouco que temos, pede¬nos disponibilidade, para continuar a sua obra de salvação, de libertação.
"A nossa união com Cristo" (Cst. 18), "no seu amor pelo Pai e pelos homens" (Cst. 17) manifesta-se, não só "na escuta da Palavra e na partilha do Pão" (Cst. 17), mas também "na disponibilidade e no amor para com todos" (Cst. 18).
Foi na disponibilidade e no amor para com todos que o Pe. Dehon realizou a sua "solidariedade" afectiva e efectiva com Cristo. Daí o seu apostolado, caracterizado por uma extrema atenção aos homens, especialmente aos mais desprotegidos e pela solicitude em remediar activamente as insufici&ec
irc;ncias pastorais da Igreja do seu tempo" (Cst. 5). Foi assim que realizou o "carisma profético" de oblato na "oblação reparadora de Cristo ao Pai pelos homens" (Cst. 6), fazendo de "toda a sua vida … uma missa permanente’ (Cst. 5), um dom para Deus e um dom para os homens.
Oratio
Senhor Jesus, queremos juntar-nos àqueles que, há dois mil anos, e ao longo dos séculos, procuraram em Ti a saúde, a consolação e o alimento que sacia para a vida eterna. Sara as nossas feridas do passado, os nossos males do presente e fortalece-nos para o futuro. Consola-nos com o teu amor, mata-nos a fome com o teu pão de cada dia, e com o Pão eucarístico. Sacia-nos com o teu Espírito.
Aumenta em nós a feliz esperança, a tensão para o banquete da vida plena e definitiva que, com o Pai, preparas para todos os povos.
Nós Te bendizemos pela tua compaixão para com os pobres e sofredores, aos
quais revelas o amor misericordioso do Pai.
Nós Te bendizemos pelo pão de cada dia, sinal da tua solicitude por nós. Nós Te bendizemos pelo Pão da Eucaristia, alimento das nossas almas.
Aumenta em nós a caridade para que, na partilha e no serviço, possamos ser verdadeiras testemunhas do teu imenso coração de pastor, que cuida e apascenta as suas ovelhas.
Contemplatio
«A terceira virtude que é preciso honrar no Sagrado Coração, diz ainda o P.
Cláudio de la Colornbíêre, é a sua compaixão muito sensível pelas nossas misérias, o seu amor imenso por nós apesar destas mesmas misérias, e, apesar destes movimentos e impressões, a sua igualdade inalterável causada por uma conformidade tão perfeita à vontade de Deus, que não podia ser perturbada por nenhum aconteci mente».
Não foi na misericórdia do seu Coração que ele nos visitou: Per viscera misericordiae in qulbus visitavit nos (Lc 1, 78). Quando Jesus encontra doentes, mortos, o seu Coração não pode resistir às lágrimas daqueles que os envolvem. Emudecido de piedade, cura-os, dá-lhes a vida: misericordia motus(lc 7, 13).
Vendo a multidão sem provisões para a sua refeição, tem compaixão dela: misereor super turbam (Lc 10, 33).
«Este Coração está ainda, quanto isso ainda possa ser, nos mesmos sentimentos, observa o P. Cláudio de la Colombíere, está sempre ardente de amor pelos homens, sempre aberto para espalhar todas as espécies de graças e de bênçãos, sempre tocado pelos nossos males, sempre pressionado pelo desejo de nos dar a participar nos seus tesouros e a dar-se a si mesmo a nós, sempre disposto a nos receber, e a nos servir de asilo, de morada e de paraíso, desde esta vida».
Mantendo-me unido ao Coração de Jesus e meditando nos seus mistérios, participarei cada vez mais nas suas virtudes (leão Dehon, OSP 3, p. 668s.).

Actio
Repete frequentemente e vive hoje a palavra: « Tenho compaixão desta gente» ele 15, 32).

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