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sábado, 3 de fevereiro de 2018

“O que sai do nosso coração?” - Claudinei M. Oliveira.


Quarta feira, 07  de fevereiro  de 2018.
Evangelho: Mc 7,14-23

         O evangelista Marcos ensina para sua comunidade verdadeiro ensinamento proferido por Jesus. Marcos quer uma comunidade unida e sem conflito, um lugar onde todos possam viver dignamente, mas para isso deve ouvir o que o mestre ensinou a multidão quando pregava  nas suas viagens: “Escutai todos”, disse Jesus a multidão, “ e compreendei: o que torna impuro o homem não é o que entra nele vido de fora, mas o que sai do seu interior (Mc 7, 14-15).
         Com isso Jesus afirma que o alimento é puro, fortifica o homem, não pede fazer mal algum.  O que faz mal para o homem são as palavras que brotam do coração. Elas podem danificar e desestruturar outra pessoa. Aquilo que é gerado dentro do homem tem um poder de confirmar sua personalidade. As palavras que saem da boca mostram aquilo que o homem deseja, muitas vezes as palavras matam, destroem famílias e acabam com antigas amizades.
         Jesus confirma para seus discípulos que não tinham entendido nada da parábola e explica: “O que sai do homem, isso é que o torna impuro. Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo”. (Mc 7, 20-22). Portanto, a moralidade de Jesus não se baseia naquilo que vem de fora, seja alimento, elogios e boa fama, mas está centrada na consciência humana, que cria os projetos e dá uma direção às coisas. Jesus quer uma vivência impar e um fervor vigilante sem hipocrisia. Para tanto, as leis feitas para maltratar o homem não podem servir de base para seguir o Criador.
         Na verdade o homem não pode viver com máscara diante de Deus. Ele dever ser visto tanto por fora quanto por dentro. Suas ações devem vigorar o princípio da moralidade. Jamais exigir algo do outro sem em troca oferecer o mesmo. Muito fácil é falar, mas o fazer torna-se difícil quando escondemos atrás de dissimulações.
         Podemos ser paciente, tolerante, amáveis, mas jamais sermos hipócrita como os doutores das leis e escribas que cobravam que os discípulos de Jesus lavassem as mãos para comer o pão, enquanto pregavam o desprezo dos pais pelos filhos ao abandonar em função de doações para o templo. Não deixamos o nosso coração endurecer com as coisas boas do Pai.
Abraços
Claudinei M. Oliveira




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